quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Caos na tempestade carioca: ventos de 110 km


                         
          Como de certa forma antecipara no blog de ontem,  caíu forte tempestade no Rio de Janeiro, com ventos de até 110 km. Ela foi mais forte na Rocinha, que é ampla área em zona montanhosa, originária de uma favela, mas hoje situa até arranha-céus, o que só parece admissível, em termos de urbanização, na metrópole carioca. Nesse quadro, moradores aí tiveram de ser retirados às pressas em áreas críticas desse favelão carioca.
          Há inúmeros desabrigados, a par de seis óbitos.Foi a pior tempestade de um verão que até esta passada noite se sinalizara pela secura. Além dos inúmeros deslizamentos de encosta, o temporal foi também intenso na favela do Vidigal, Alto da Boa Vista, Jardim Botânico, Ipanema, Leblon e Copacabana, onde no histórico Forte de Copacabana, que avança como um ariete de concreto e rocha na bela enseada de Copacabana, a ventania atingiu os aludidos 110 km.
           As quedas de árvore, os deslizamentos de encosta e os alagamentos surgiram em diversos pontos da cidade. Alguns bairros ficaram sem luz,
            A lagoa Rodrigues de Freitas transbordou, fenômeno que não é, de resto, incomum. No hotel Sheraton, em São Conrado - que fica próximo ao Vidigal - uma vaga de água de chuva invadiu a recepção.  Também ocorreu fenômeno parecido  no Shopping Leblon, que teve a  entrada principal completamente alagada. A ventania foi bastante forte, e no aludido Forte de Copacabana, que se situa em promontório rochoso entre Copacabana e Ipanema, uma rajada de vento chegou a 110 km/h, de acordo com o Inmet.
             Sem falar dos aviões de carreira que chegavam ao Rio quando da tempestade, muitos dos quais foram forçados a sobrevoar a área, até que a borrasca serenasse. Compreende-se a angústia dos passageiros, mas tudo felizmente transcorreu sem acidentes.

( Fonte:  O  Globo )  

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