Como de certa forma antecipara no
blog de ontem, caíu forte tempestade no
Rio de Janeiro, com ventos de até 110 km. Ela foi mais forte na Rocinha, que é
ampla área em zona montanhosa, originária de uma favela, mas hoje situa até
arranha-céus, o que só parece admissível, em termos de urbanização, na
metrópole carioca. Nesse quadro, moradores aí tiveram de ser retirados às
pressas em áreas críticas desse favelão carioca.
Há inúmeros desabrigados, a par de
seis óbitos.Foi a pior tempestade de um verão que até esta passada noite se
sinalizara pela secura. Além dos inúmeros deslizamentos de encosta, o
temporal foi também intenso na favela do Vidigal, Alto da Boa Vista, Jardim
Botânico, Ipanema, Leblon e Copacabana, onde no histórico Forte de Copacabana, que avança como um ariete de concreto e rocha na bela enseada de Copacabana, a ventania atingiu os aludidos 110 km.
As quedas de árvore, os
deslizamentos de encosta e os alagamentos surgiram em diversos pontos da cidade.
Alguns bairros ficaram sem luz,
A lagoa Rodrigues de Freitas
transbordou, fenômeno que não é, de resto, incomum. No hotel Sheraton, em São
Conrado - que fica próximo ao Vidigal - uma vaga de água de chuva invadiu a
recepção. Também ocorreu fenômeno
parecido no Shopping Leblon, que teve a entrada principal completamente
alagada. A ventania foi bastante forte, e no aludido Forte de Copacabana, que se situa
em promontório rochoso entre Copacabana e Ipanema, uma rajada de vento chegou a
110 km/h, de acordo com o Inmet.
Sem falar dos aviões de carreira que
chegavam ao Rio quando da tempestade, muitos dos quais foram forçados a
sobrevoar a área, até que a borrasca serenasse. Compreende-se a angústia dos
passageiros, mas tudo felizmente transcorreu sem acidentes.
(
Fonte: O
Globo )
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