O presidente Trump tem sinalizado,
ainda que de modo oblíquo, que se opõe ao acordo nuclear com o Irã.
A insatisfação do novo presidente o
levou a considerá-lo uma 'vergonha' durante a sua intervenção na abertura da Assembleia Geral das Nações
Unidas.
Por isso, dentro de sua 'posição' de macaco em loja de louças,
segundo o jornal 'Washington Post' a sua 'ideia' é de fazer discurso no dia
doze para afirmar que não mais reconhece o acordo e anunciar uma política mais
dura em relação ao regime de Teerã.
A posição de Trump contra o acordo com
Teerã, de cuja feitura participaram
inúmeros países, e que representa uma espécie de peça de cumieira no
planejamento internacional do governo de Barack Obama, não colheria sequer
aprovação nos altos escalões da atual Administração.
Nos últimos dias, o comandante do
Estado Maior das Forças Armadas, general Joseph Dunford, disse que Teerã está
cumprindo sua parte no Acordo, e o próprio Secretário da Defesa, Jim Mattis,
afirma que é do interesse dos Estados Unidos que Washington nele permaneça.
Por outro lado, já no dia 20 de setembro, chanceleres do P5 mais um
(EUA, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha) e do Irã - todas as partes
que participam do acordo de 2005 - se reuniram em New York, e os países
europeus demonstraram insatisfação com a possibilidade de que Trump venha a
decidir deixar o acordo.
A par disso, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, ferrenho
opositor do acordo em tela, disse em discurso nas Nações Unidas que o acordo
deveria perder a remoção gradativa de restrições ao programa nuclear do Irã ou
ser extinguido.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário