segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Colcha de Retalhos E 38

                    

Sindicatos tentam driblar fim de imposto


       Na terra do jeitinho - que um dinamarquês que por aqui passou disse que ainda vai levar dez anos para acabar - agora inúmeros sindicatos já tentam driblar a nova legislação (que entra em vigor a onze de novembro).
       A nova lei que acabou com a contribuição sindical obrigatória - o chamado imposto sindical - alguns sindicatos estão tentando na marra manter através de cobrança de nova taxa, chamada assistencial ou negocial.
          No caso do sindicato dos metalúrgicos de São Leopoldo (RS) filiado à CUT, a nova taxa deverá ser de 1%  do salário anual do trabalhador da categoria, associados ou não à entidade, equivalente a três dias e meio de trabalho (bem mais que a antiga contribuição, de um dia de salário por ano).
           O Ministério Público do Trabalho, porém, considera a cobrança ilegal e deverá entrar com ações coletivas para impedir o desconto de novas taxas aos trabalhadores.


A prescrição e o STF


           Em 2016, foi alta a taxa da prescrição nos processos no Supremo Tribunal Federal.
            Nesse sentido, relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinala que a prescrição alcançou no ano passado a taxa de 18,8% de caducidade, o maior índice em oito anos.
            A carga de processos para o Supremo aumentou muito, e explica esse movimento o fato de que a carga normal de processos no STF registrou um incremento exponencial nos processos originários na Corte, que cresceram  seis vezes de 2009 até o ano passado, saltando  de 476 para 2.803.



(Fonte:  O Estado de S. Paulo)

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