Quanto à divulgação do indiciamento de
Paul Manafort, que fora chefe da campanha presidencial de Donald Trump, e a sua
entrada na sede do FBI, acompanhado pelo advogado, o furo jornalístico cabe à
CNN.
Os envolvimentos no passado de Manafort
indicam que ele já se acha às voltas com o Consultor especial Robert Mueller
III.
A reação do Presidente Trump, em mais um
twitter, é expressar óbvio nervosismo pela
circunstância de a investigação cair sobre Manafort - um personagem bastante
estranho e com ligações na Ucrânia e possivelmente com a Rússia, mas, o que é grave
para o Presidente, são os seus laços com a campanha de Trump.
Chega a margear o histérico o evidente
nervosismo de Donald Trump, que se pergunta por quê não questionam a crooked
Hillary - talvez a melhor tradução da torpe expressão de Trump seria
a " 171 Hillary".
Ao ver a sua turma já às voltas com
Mueller - e Manafort é prova disso - Trump cai em histérico mau-caratismo na alucinada tentativa de desviar a atenção pública para a sua concorrente
Hillary Clinton. Chega a ser pasmosa, se
não fosse ridícula a jogada do presidente, claramente apavorado - ao dar-se
conta que a sua posição tem os dias contados - tentar passar adiante a batata
quente.
Não semelha possível, por isso, excluir-se na
eventualidade que Trump, no próprio desespero, caia na atitude de Richard
Nixon, que recorrera, em desespero de causa, à exoneração do promotor especial
de então, quando se sentiu perdido, no escândalo de Watergate, com a sua versão
do caso irremediavelmente comprometida.
O extremo nervosismo de Trump e as
estapafúrdias tentativas de passar a batata quente para a sua adversária
Hillary lhe mostram, a um tempo, a canalhice e o próprio primarismo.
( Fonte: CNN )
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