A colunista Vera Magalhães levanta
questões bastante sérias no seu artigo de hoje no Estado de S. Paulo. Para que
se tenha ideia de sua relevância, transcrevo algumas delas, na parte final da
coluna:
" Com suas decisões constantemente afrontadas e
ofertando à sociedade respostas dúbias, contraditórias e mutantes em questões
capitais - como prisão ou não após condenação em segunda instância, habeas
corpus, prisões preventivas -, o Supremo vai deixando de ser uma instituição
confiável aos olhos dessa mesma sociedade.
" Não dá para a ministra Cármen Lúcia continuar
deixando que essas questões, que são
centrais para o andamento de casos como os da Lava-Jato, que atingem as
principais forças políticas do País, se resolvam como que por osmose.
" Questionada pelo juiz Sérgio Moro sobre a
questão das prisões após condenação em segunda instância, Cármen Lúcia
desconversou e disse que a questão não está em pauta."
A resposta da colunista Vera Magalhães
me parece oportuna:
"Pois precisa estar,
presidente. E já. Ministros que queiram
mudar sua posição precisam mostrar a cara
e explicar por que o fazem. Disso depende, por exemplo, a sucessão
presidencial. Não dá para vendar os olhos como a estátua da Justiça e fingir
que a Corte está arrumada e detém a última palavra. Hoje nem uma coisa nem
outra é verdade."
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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