domingo, 1 de outubro de 2017

Luz amarela para o Supremo?

                              

        A colunista Vera Magalhães levanta questões bastante sérias no seu artigo de hoje no Estado de S. Paulo. Para que se tenha ideia de sua relevância, transcrevo algumas delas, na parte final da coluna:
"  Com suas decisões constantemente afrontadas e ofertando à sociedade respostas dúbias, contraditórias e mutantes em questões capitais - como prisão ou não após condenação em segunda instância, habeas corpus, prisões preventivas -, o Supremo vai deixando de ser uma instituição confiável aos olhos dessa mesma sociedade.
"  Não dá para a ministra Cármen Lúcia continuar deixando que essas questões, que são centrais para o andamento de casos como os da Lava-Jato, que atingem as principais forças políticas do País, se resolvam como que por osmose.
"   Questionada pelo juiz Sérgio Moro sobre a questão das prisões após condenação em segunda instância, Cármen Lúcia desconversou e disse que a questão não está em pauta."
       A resposta da colunista Vera Magalhães me parece oportuna:
    
   "Pois precisa estar, presidente.  E já. Ministros que queiram mudar sua posição precisam mostrar a cara  e explicar por que o fazem. Disso depende, por exemplo, a sucessão presidencial. Não dá para vendar os olhos como a estátua da Justiça e fingir que a Corte está arrumada e detém a última palavra. Hoje nem uma coisa nem outra é verdade."

( Fonte: O Estado de S. Paulo )


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