segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Como anda o prestígio de Trump?

                    

      Bob Corker,  Presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado Federal, é mais um republicano que se afasta  da Casa Branca.
      A relação com Trump mudou quando Corker reafirmou a própria reso- lução de não disputar a reeleição para o Senado.
       Essa negativa terá irritado a Trump, que a atribuíu à falta de coragem de Corker.
        Tillerson, o atual Secretário de Estado também estaria muito próximo de sair do Departamento de Estado.
        A instabilidade da atual Administração é decorrência não só da personalidade de Trump e da sua óbvia insegurança, mas também quanto aos limites que seus indicados estejam prontos a tolerar.
        Por isso, dentre as avaliações de seus altos funcionários, o ex-embaixador em Moscou, que estaria na lista do bilhete azul, o considerou como um 'moron' (imbecil).
        Agora é a vez de Corker  de ter relacionamento tempestuoso com o presidente.
        Ao meter os pés pelas mãos, Donald J. Trump, não mede o futuro, nem avalia os perigos de que a sua cretinice passe dos limites do folclórico e ameace a segurança nacional.
          Já é voz corrente o perigo que Mr Trump tende a acirrar em matéria de uma terceira guerra mundial.Como verdadeiro macaco em loja de louças, ele se especializa em acirrar conflitos  internacionais. Mas também tampouco se pode vendar os olhos para a própria capacidade  de ofender e de desmerecer de personalidades que o bom senso aconselharia a, senão preservar o relacionamento, pelo menos a maneirá-lo.
            Um exemplo oportuno a respeito está também na sua mudança de posição - como sempre intempestiva e súbita, de acordo com os próprios insondáveis caprichos - quanto ao projeto 'dreamers' (sonhadores) em que teria acertado novas posturas para ajudar os jovens (os que chegaram aos Estados Unidos ainda crianças) com Nancy Pelosi e lideres democratas na Câmara de Representantes.
               Tratar-se-ia de dispensar a tal juventude um tratamento humano, que lhes respeitasse a sua condição ao adentrar os Estados Unidos. Agora, Trump dá o dito por não dito, incluindo  série de condições que beira o ridículo ou o inaceitável, como acrescentar  novas regras para a construção do muro, com que pontificara ao lançar a própria candidatura à Casa Branca.
                 A História, esta velha Senhora que cultiva a memória, costuma castigar aqueles que pensam poder a todos enganar. Em geral, tais senhores, ao fingirem desconhecer  qualquer  obediência às regras do comportamento, acabam por cair vítima da própria torpe esperteza.



( Fonte: The New York Times )

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