Foi um espetáculo custoso para a Nação
as denúncias da PGR . Como fora
adiantado na imprensa, em manobra que
seria do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diminuíram os sufrágios
a favor de Temer, que desta feita venceu por 251 a 233. Segundo se
alvitrara anteriormente, tudo estaria sendo feito para enfraquecer Michel Temer
e as reformas, notadamente a da Previdência, que desagrada a muitos deputados.
Dados os déficits registrados pela previdência social, só aproveita aos
demagogos dificultar esta reforma, pois, quer queiram, quer não, a realidade já
aponta que a presente situação previdenciária é insustentável.
Se o Brasil quer marchar na direção de
Portugal, que no passado chegou a tal posição em que o ente previdenciário não
mais tinha con-dições de pagar os pensionistas, os demagogos de plantão poderão
berrar e bater pé, mas isto não afastará o ente previdenciário da
inadimplência. Será como repetir, no
plano federal, o que já vem acontecendo com o Rio de Janeiro (e outros
estados), em que os pagamentos se arrastam, os atrasos se sucedem, e a inadimplência
do eraria estadual uma incômoda realidade.
Quanto à tentativa de esvaziamento
da votação contra as ações do Procurador-Geral
Janot, tal plano está claramente
delineado desta feita nas 25 ausências
(foram 10 na 1ª denúncia) já que as duas abstenções e as duas recusas de
voto, não mudaram nas duas denúncias.
Por fim, os dois totais da votação - o Sim e o Não - variaram da seguinte forma: na 1ª denúncia, houve 263
votos a favor do arquivamento da
denúncia e 227 contra o arquivamento;
na 2ª denúncia, houve 251 votos pró arquivamento da denúncia e 233
contra o arquivamento. Nesses termos, houve doze votos menos pró-governo desta
feita, mas o total pró-oposição só aumentou em seis votos.
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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