sábado, 7 de outubro de 2017

A quem interessa o secessionismo?

         

            O separatismo, no seu afã de construir paisecos, é um movimento que vai contra a grandeza do Brasil.   Em momento nacional muito mais difícil, o empenho do Presidente Getúlio Vargas confrontara as tentativas de esfacelar partes de nossa terra. Esqueciam a coragem e a resolução de nossos bandeirantes, que adentravam os sertões e os desbravaram, armados de coragem e senso de oportunidade, e dessarte desenharam as fronteiras do Brasil.         
          Com efeito, por trás dos movimentos secessionistas, estarão sempre ou resquícios de regionalismos fora de lugar, ou intentos perdidos  no tempo, para transformar provincianismos em nacionalidades, ou, o que é pior, vestir tradições locais com trajes de supostos novos países.
            Há no Rio Grande, por exemplo, diversos resquícios de arremedar antigas tentativas de acrescentar outros paisecos na geografia sulina. Os exageros vão até a requerer os hinos estaduais para saudar a vinda de equipes de outros estados, como se fossem de diversos países.
            Não foi sem motivo que o Presidente Vargas, vindo de São Borja em nossa fronteira sul mandou queimar todas as bandeiras estaduais. Ao mininacionalismo de tais pavilhões, ordenou levantar mais alto o auriverde pendão de nossa terra.
            O Brasil não é grande por acaso. E a administração federal  não deveria estar aí, a tolerar os arremedos dos movimentos divisivos, como se algo houvesse de autêntico nessas consultas separatistas, que vez por outra repontam, como autênticas aves de arribação.


( Fonte: Folha de S. Paulo )   a  

Nenhum comentário: