O separatismo, no seu afã de
construir paisecos, é um movimento que vai contra a grandeza do Brasil. Em momento nacional muito mais difícil, o
empenho do Presidente Getúlio Vargas confrontara as tentativas de esfacelar
partes de nossa terra. Esqueciam a coragem e a resolução de nossos bandeirantes,
que adentravam os sertões e os desbravaram, armados de coragem e senso de
oportunidade, e dessarte desenharam as fronteiras do Brasil.
Com
efeito, por trás dos movimentos secessionistas, estarão sempre ou resquícios de
regionalismos fora de lugar, ou intentos perdidos no tempo, para transformar provincianismos em
nacionalidades, ou, o que é pior, vestir tradições locais com trajes de
supostos novos países.
Há no Rio Grande, por exemplo,
diversos resquícios de arremedar antigas tentativas de acrescentar outros paisecos
na geografia sulina. Os exageros vão até a requerer os hinos estaduais para
saudar a vinda de equipes de outros estados, como se fossem de diversos países.
Não foi sem motivo que o Presidente
Vargas, vindo de São Borja em nossa fronteira sul mandou queimar todas as
bandeiras estaduais. Ao mininacionalismo de tais pavilhões, ordenou levantar
mais alto o auriverde pendão de nossa terra.
O Brasil não é grande por acaso. E a
administração federal não deveria estar aí,
a tolerar os arremedos dos movimentos divisivos, como se algo houvesse de autêntico
nessas consultas separatistas, que vez por outra repontam, como autênticas aves
de arribação.
(
Fonte: Folha de S.
Paulo ) a
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