segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Piora a crise de Kim Jong-un

                          
        Ao realizar explosão subterrânea de artefato termonuclear, a  Coreia do Norte de Kim Jong-un mais uma vez contribui para agravar a crise que envolve o Extremo-Oriente.
         A irresponsabilidade deste régulo termonuclear, dados os abstrusos motivos que norteiam essa crise, vem dispensando um juízo severo a muitos dos supostos protagonistas de tal enfrentamento. 
         Não é só o Presidente Trump, e as suas tuitadas, que vem sendo desmoralizado pela crise do ditador norte-coreano.  Também o antes respeitado líder chinês Xi Jin-ping tem sofrido  processo desmoralizante de aguda falta de qualquer controle sobre um antes suposto país dependente e aliado da RPC.
          A tentativa de appeasement feita pelo governo da Coreia do Sul a candidatou a uma reprimenda do Presidente Trump, que terá ficado satisfeito com a oportunidade de passar sermão em alguém, dada a sua pobre figura diante de líderes militares americanos, que ao invés das besteiras e rompantes de Trump, mostram, com o Secretário da Defesa James Mattis à frente, ter juízo e equilíbrio, o que não, convenhamos, não é pouco, diante dos comportamentos de que  a  mídia nos tem informado.
            A crise atual constitue exemplo de ação coordenada e de  provocação extrema, de parte de personagem até então relativamente secundário, e confinado a um recanto do planeta que desde a Guerra da Coréia, no começo dos anos cinquenta, não está exatamente no centro das atenções mundiais.
             Os chefes militares americanos não deixam dúvida de que acompanham a situação com grande atenção e preocupação, e que, de qualquer forma, as provocações de Kim Jong-un serão enfrentadas de forma maciça.     
              Por sua vez, a ação diplomática contra a Coreia do Norte e Kim Jong-un ora se realiza em New York (Conselho de Segurança das Nações Unidas) e Viena (IAEA - Agência Internacional de Energia Atõmica).  Procura-se deter o ditador norte-coreano com uma concentração de sanções diplomáticas, e de medidas na esfera da AIEA.
                É de esperar-se que a seriedade da crise traga a necessária frieza e união das grandes potências, para que Kim possa ser convencido ou induzido a que deva ter o necessário juízo diante da situação.
               Agora, será que o bom senso faz algum sentido para esse ditador de um país miserável, mas que dispõe de mísseis com carga termonuclear?


( Fontes: O Estado de S. Paulo;  CNN )

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