Ao realizar explosão subterrânea de
artefato termonuclear, a Coreia do Norte
de Kim Jong-un mais uma vez contribui para agravar a crise que envolve o
Extremo-Oriente.
A irresponsabilidade deste régulo
termonuclear, dados os abstrusos motivos que norteiam essa crise, vem
dispensando um juízo severo a muitos dos supostos protagonistas de tal
enfrentamento.
Não é só o Presidente Trump, e as suas
tuitadas, que vem sendo desmoralizado pela crise do ditador norte-coreano. Também o antes respeitado líder chinês Xi Jin-ping tem sofrido processo desmoralizante de aguda falta de
qualquer controle sobre um antes suposto país dependente e aliado da RPC.
A tentativa de appeasement feita pelo governo da Coreia do Sul a candidatou a uma reprimenda
do Presidente Trump, que terá ficado satisfeito com a oportunidade de passar
sermão em alguém, dada a sua pobre figura diante de líderes militares
americanos, que ao invés das besteiras e rompantes de Trump, mostram, com o
Secretário da Defesa James Mattis à frente, ter juízo e equilíbrio, o que não,
convenhamos, não é pouco, diante dos comportamentos de que a mídia
nos tem informado.
A crise atual constitue exemplo de ação
coordenada e de provocação extrema, de
parte de personagem até então relativamente secundário, e confinado a um
recanto do planeta que desde a Guerra da Coréia, no começo dos anos cinquenta,
não está exatamente no centro das atenções mundiais.
Os chefes militares americanos não
deixam dúvida de que acompanham a situação com grande atenção e preocupação, e
que, de qualquer forma, as provocações de Kim Jong-un serão enfrentadas de
forma maciça.
Por sua vez, a ação diplomática
contra a Coreia do Norte e Kim Jong-un ora se realiza em New York (Conselho de
Segurança das Nações Unidas) e Viena (IAEA - Agência Internacional de Energia
Atõmica). Procura-se deter o ditador
norte-coreano com uma concentração de sanções diplomáticas, e de medidas na
esfera da AIEA.
É de esperar-se que a seriedade
da crise traga a necessária frieza e união das grandes potências, para que Kim
possa ser convencido ou induzido a que deva ter o necessário juízo diante da
situação.
Agora, será que o bom senso faz algum sentido para esse ditador de um país miserável, mas que dispõe de mísseis com
carga termonuclear?
(
Fontes: O Estado de S. Paulo; CNN )
Nenhum comentário:
Postar um comentário