sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A exploração dos médicos cubanos

                    

             Ainda no governo petista de Dilma Rousseff,  o Brasil contratou com o regime de Havana a vinda de médicos cubanos.
         Os médicos cubanos viriam para atuar em áreas afastadas e com deficiente atendimento clínico da população brasileira, e dentro dos programas do governo petista se destinavam a atender amplo setor em que havia falta de cuidados clínicos à população.  
        Destinavam-se, assim, a regiões em que existia uma real carência de indispensáveis atenções clínicas com a população, fosse ela interiorana, fosse ela rural.
        Como correspondia a uma real necessidade, o programa teve sucesso e, por isso, ele seria renovado pelo governo que sucedeu ao petismo, tão logo determinada pelo Congresso o impeachment  da Presidente Dilma Rousseff.
        Por isso, como a ideia do aproveitamento dos médicos cubanos correspondia a  necessidade efetiva, e os profissionais daquele país atendiam às expectativas, o programa continuou.
        Há, no entanto, na aplicação do programa, uma falha que é típica do regime comunista de Cuba.  Sem o saberem, os médicos cubanos ganham na realidade muito menos do que a Administração brasileira paga ao governo cubano. É uma brutal plus valia que vai direto para o tesouro do regime comunista, eis que os médicos diplomados percebem vinte e cinco por cento do que o Brasil paga a Cuba, o resto indo obviamente para os cofres do governo de Havana.
         De modo a assegurar que o profissional não tenha conhecimento de o que está na realidade percebendo (e por conseguinte, perdendo) os vencimentos dos médicos são pagos por Cuba, uma vez recebida do Estado brasileiro a totalidade da transação. O que desperta revolta no profissional médico é saber que ele trabalha duro, mas paga um imposto socialista de 75% sobre os respectivos vencimentos.
          Como o pagamento é interestatal, e Cuba não tem interesse em informar a seu nacional que ele está sendo cortado em 75% do que ele efetivamente ganhou, compreende-se que a reação dos profissionais, quando isso vem à tona, é de revolta.
              O que está agora acontecendo é que os médicos vão à Justiça brasileira para serem ressarcidos, e a consequência é que os pagamentos passem a ser feitos diretamente entre o Estado do Brasil contratante dos serviços, e o profissional cubano, que trabalha duro para atender às necessidades clínicas da população brasileira em áreas rurais e afastadas.
              O nó foi desatado pela Justiça brasileira, que acionada pelos interessados agiu para evitar essa exploração do médico pelo Estado comunista de Cuba.


( Fonte:  The New York Times )

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