Ainda no governo petista de Dilma
Rousseff, o Brasil contratou com o
regime de Havana a vinda de médicos cubanos.
Os médicos cubanos viriam para atuar
em áreas afastadas e com deficiente atendimento clínico da população brasileira, e
dentro dos programas do governo petista se destinavam a atender amplo setor em
que havia falta de cuidados clínicos à população.
Destinavam-se, assim, a regiões em que
existia uma real carência de indispensáveis atenções clínicas com a população,
fosse ela interiorana, fosse ela rural.
Como correspondia a uma real
necessidade, o programa teve sucesso e, por isso, ele seria renovado pelo
governo que sucedeu ao petismo, tão logo determinada pelo Congresso o
impeachment da Presidente Dilma
Rousseff.
Por isso, como a ideia do
aproveitamento dos médicos cubanos correspondia a necessidade efetiva, e os
profissionais daquele país atendiam às expectativas, o programa continuou.
Há, no entanto, na aplicação do
programa, uma falha que é típica do regime comunista de Cuba. Sem o saberem, os médicos cubanos ganham na
realidade muito menos do que a Administração brasileira paga ao governo cubano.
É uma brutal plus valia que vai
direto para o tesouro do regime comunista, eis que os médicos diplomados percebem
vinte e cinco por cento do que o Brasil paga a Cuba, o resto indo obviamente
para os cofres do governo de Havana.
De modo a assegurar que o profissional
não tenha conhecimento de o que está na realidade percebendo (e por conseguinte, perdendo) os vencimentos dos
médicos são pagos por Cuba, uma vez recebida do Estado brasileiro a totalidade
da transação. O que desperta revolta no profissional médico é saber que ele
trabalha duro, mas paga um imposto socialista de 75% sobre os respectivos
vencimentos.
Como o pagamento é interestatal, e
Cuba não tem interesse em informar a seu nacional que ele está sendo cortado em
75% do que ele efetivamente ganhou, compreende-se que a reação dos
profissionais, quando isso vem à tona, é de revolta.
O que está agora acontecendo é que os
médicos vão à Justiça brasileira para serem ressarcidos, e a consequência é que
os pagamentos passem a ser feitos diretamente entre o Estado do Brasil
contratante dos serviços, e o profissional cubano, que trabalha duro para
atender às necessidades clínicas da população brasileira em áreas rurais e
afastadas.
O nó foi desatado pela Justiça
brasileira, que acionada pelos interessados agiu para evitar essa exploração do
médico pelo Estado comunista de Cuba.
( Fonte: The New York Times )
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