Cai
o Distritão
Depois de uma primeira
recepção favorável, o 'Distritão' não
foi aprovado pela Câmara, ontem, 19 de
setembro, à noite. Foram 238 votos contra e 205 a favor, em uma disputa
renhida. Houve, com o passar das ses- sões, uma leitura mais negativa do
Distritão, que favorecia aos deputados
mais conhecidos.
Lula é réu pela 7ª vez
O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula da Silva. O petista é acusado de corrupção passiva na 'venda' da MP 471, de 2009, que prorrogou incentivos fiscais para montadoras. Supostamente, Lula terá participado da ¨venda¨ da medida provisória 471, que prorrogou os aludidos incentivos fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O caso foi revelado pelo Estado em
2015 e investigado na Operação Zelotes.
Assinale-se que Lula é réu também em
outros cinco processos, sendo três na Lava-Jato, um na Zelotes e o outro
decorrente da Operação Janus.
A lista de processos não para aí. Em
um sétimo processo, no caso do tríplex do Guarujá, o ex-presidente Lula foi condenado a nove
anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro.
Terremoto no México
Mais
um terremoto ocorre no México - que, aliás, é um país muito marcado por tremores sísmicos. Desta feita, o abalo foi
de 7,1 graus na escala Richter. O sismo
de ontem, que aconteceu por volta do meio-dia, matou cerca de 134 pessoas,
sendo 54 delas no estado de Morelos. Por sua vez, em Puebla - cidade próxima da
capital - 26 pessoas morreram.
Já na capital, Ciudad de México, 30
pessoas faleceram. A hora do sismo - cerca de meio-dia - contribui para
aumentar o número de mortos em casas e edifícios. Dada a violência desse
terremoto cerca de cinquenta prédios ruíram.
Por sinistra coincidência, o abalo ocorreu em dia no qual a capital fazia exercício
antissísmico, num conjunto de ações feitas para lembrar o mega-terremoto que
vitimou cerca de dez mil pessoas em 1985.
O tremor sismico, e os abalos
decorrentes, são fenômenos muito comuns no México, como o autor dessas linhas
pode testemunhar. Nos anos setenta,
quando eu e minha família estávamos lotados na capital, os chamados sismos
menores eram fenômenos comuns, e por isso não despertavam grande atenção ou maior cuidado.
Havia então a impressão - de que a
população mexicana soía testemunhar - de que os ditos choques podiam ser
supostamente minimizados pela circunstância de que o solo de Ciudad de México
dispunha de uma espécie de colchão que serviria para alegadamente amortecer os
abalos: a capital fora construída em cima do antigo grande lago que ainda
reponta em certas áreas metropolitanas. Esse lago, consoante se dizia,
"amorteceria" os abalos sísmicos menores. Era essa cantiga que nos
ajudava a dormir com a tranquilidade que o dia-a-dia trabalha para reforçar...
De toda maneira, o meu núcleo familiar, composto de dois adultos e duas crianças, afrontou tais vicissitudes e chegou indene à data de nossa partida para outras paragens.
De certo modo, tivemos muita
sorte. Na década seguinte, em 1985, cerca de dez mil pessoas morreram por causa
de um terremoto na capital da República mexicana.
( Fontes: O Estado de S. Paulo, O Globo )
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