É difícil para o PT e, sobretudo, para
o próprio Lula tentar minimizar o impacto da denúncia do ex-ministro Antonio
Palocci no que tange aos repasses de
dinheiro vivo para o então presidente.
Consoante Palocci, eram maços com
valores que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil. Segundo o ex-Ministro, os tais maços
podiam conter somas maiores.
O
ministro Palocci disse que esse dinheiro tinha origem na conta "Amigo",
adrede criada pela Odebrecht.
Para o Instituto Lula, "Palocci
faz acusações fictícias e sem provas para obter benefícios judiciais".
A proposta de delação premiada negociada
pela defesa de Palocci tem cerca de 50 anexos temáticos. Além de incriminar
Lula e outros petistas, o relato de Palocci cita não só empresas já
investigadas, como também ainda não envolvidas na Lava Jato. A par disso, a denúncia avança sobre o setor financeiro e
fornece informações sobre escândalos anteriores à própria Lava Jato, como aquele do Mensalão.
(
Fonte: Estado de S. Paulo )
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