O quarto dia
nos Estados Unidos foi ocupado por Nova York. A jornada começou com o discurso
na Assembléia Geral das Nações Unidas. Papa Francisco perante o plenário
criticou a exploração dos recursos naturais do planeta, que no seu entender
gera pobreza e desigualdade.
Primeiro Pontífice a dedicar encíclica à
ecologia, na ritual tribuna da Assembleia Geral, sentados à mesa o Presidente
de turno, e o Secretário-Geral Ban-kimoun, enfatizou que o abuso e a destruição
dos recursos naturais contribuem para ‘processo ininterrupto de exclusão’.
‘Os mais pobres
são aqueles que mais sofrem os ataques por um triplo e grave motivo: são
descartados pela sociedade, ao mesmo tempo são obrigados a viver de desperdícios
e devem sofrer injustamente as consequências do abuso do ambiente. Estes
fenômenos constituem hoje a ‘cultura do descarte’, tão difundida e
inconscientemente consolidada.’
Quanto à
vindoura Conferência do Clima (COP-21), a realizar-se no fim do ano em Paris,
disse Sua Santidade que acerca desse encontro sobre mudanças climáticas “alcance
acordos fundamentais e efetivos.”
Cumprida a
obrigação ritual do comparecimento à Assembleia-Geral, que se abre em setembro para
os discursos dos Chefes de Estado e de Delegação, Papa Francisco foi ao
Memorial do Onze de Setembro, o Marco Zero. Levantado no local das antigas
Torres Gêmeas, que o ataque terrorista de onze de setembro de 2001 pôs abaixo,
o Memorial se afirma pela simplicidade da homenagem às três mil vítimas. Ali o
Santo Padre, com oração em silêncio - de
pronto imitada pelos líderes de outras religiões – prestou o seu culto àqueles inocentes
que tiveram ceifadas a própria existência pelos atentados do onze de setembro.
O dia em New
York compreendeu igualmente os passeios ao Central Park, e ao Madison Square
Garden, onde rezou missa para cerca de vinte mil pessoas. Foi também ao Harlem,
onde se encontrou com crianças e imigrantes latino-americanos, em escola
católica.
( Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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