quarta-feira, 2 de setembro de 2015

TSE reitera pedido de investigação


                              

        Segundo informa a Folha, nesta terça-feira, dia primeiro de setembro, ministros do Tribunal Superior Eleitoral assinalaram a importância de uma Justiça  Eleitoral atuante.

         Tal posição foi defendida pelos ministros  Dias Toffoli, presidente do TSE, Gilmar Mendes, vice-presidente, e ministro João Otávio de Noronha.

         A resposta dada pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, criticara a “inconveniência” da Justiça e do Ministério Público Eleitoral se tornarem “protagonistas exagerados do espetáculo da democracia”.

         Essa declaração de Janot consta do parecer pelo qual arquivou o pedido de Gilmar Mendes, para investigar uma empresa fornecedora da campanha à reeleição de Dilma Rousseff.

        Os acima-citados Ministros do TSE defendem o poder de investigação da Justiça e a apuração de indícios de irregularidade na empresa VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda.

       

        Ao ensejo, o Ministro Gilmar Mendes anunciou que vai enviar novo pedido reiterando que Janot investigue a VTPB que recebeu R$ 22,9 milhões da campanha petista por publicidade e materiais impressos.

        

         Segundo o Ministro Gilmar Mendes, há indícios de que a gráfica seria uma empresa de fachada e sem estrutura para oferecer  os serviços contratados. 

 

          Nesse contexto, Mendes afirma que Janot pode ter entendido errado sua demanda, sendo que seu objetivo não é reabrir a prestação de contas da campanha de Dilma, que, como se sabe, já foram aprovadas em 2014.

 

          Recomendando a Janot que não atuasse como advogado de Dilma, o Ministro voltou a alfinetar o Procurador-Geral:

 

          “ O que se espera do PGR, portanto – parece que Vossa Excelência entendeu de forma bastante estrita o encaminhamento – é que proceda às devidas investigações dos possíveis ilícitos penais que saltam aos olhos da Nação.”

 

           Nesse contexto, Rodrigo Janot afirma que sua decisão de não apurar a empresa foi técnica.  Ele diz que os fatos “não apresentam consistência suficiente” para autorizar a investigação criminal.

 

 

(  Fonte:  Folha de S. Paulo )   

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