Bem sei que o Senhor tem muitas questões a resolver. Também não desconheço que não estou sozinho em não receber resposta sua para as minhas comunicações, nem tampouco qualquer sinal de que o assunto foi repassado para algum dentre os muitos auxiliares de Vossa Excelência.
Idêntica queixa no que concerne ao seu silêncio li em colunista dominical, em jornal de larga tiragem. Devo dizer-lhe a respeito, no entanto, que não tornaria a maçá-lo com o assunto, se não julgasse tratar-se de matéria de saúde pública.
Ontem passei de novo pela Praça General Osório, com o seu chafariz seco de Mestre Valentim, e o espelho d’água que o circunda.
Senhor Prefeito,
como a comunicação anterior foi reproduzida pelo blog oficial de Ipanema – o que agradeço aos seus responsáveis – gostaria de uma resposta sua. A dizer-lhe verdade, o que desejo – e creio falar em nome dos moradores do entorno e daquela vizinhança do bairro de Ipanema – é que se determinem providências para pôr cobro ao estado lastimável em que se acha o laguinho da praça. Águas paradas, o fundo recoberto de limo, e boiando na superfície toda a espécie de restos da incúria dos espaços entregues ao deus-dará.
Se existe caso de proceder a limpeza regular e a outras providências voltadas ao controle da dengue, o Senhor e a coorte de seus auxiliares tem este dever pela frente.
Que crédito se poderá dar à propaganda anti-dengue, com toda a lista de cuidados recomendados a proprietários e moradores, se a prefeitura não semelha dar nenhuma atenção à comezinha, mas pontual intervenção em frequentada praça municipal contra um múltiplo foco do Aedes Aegypti ?
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
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