Manifestações em 70 cidades dos 26 estados, além do
Distrito Federal, em defesa do Ministro Moro, da Operação Lava-Jato, bem como
da aprovação da reforma da Previdência, fizeram contra-ponto à ofensiva de
ataques dirigidos contra a Lava-Jato e as revelações dos contatos entre Moro e
os procuradores.
Os atos também foram marcados por novos ataques ao Congresso e a ministros
do Supremo. No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro citou a
"civilidade" e " "legitimidade" dos movimentos,
enquanto o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência, discursou em carro de som ao lado do deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em Brasília.
Quatro bonecos infláveis, em frente do Congresso Nacional. Dois deles
simbolizavam o ex-presidente Lula (ambos
com traje de presidiário), um de Moro vestido de super-homem e o último
unindo Lula, José Dirceu e o Ministro Gilmar Mendes, do STF.
Na avenida Paulista, lugar
escolhido pelos manifestantes em São
Paulo, bonecos e faixas também criticavam o Supremo e o Presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ).
A iniciativa desses atos coube a grupos como o MBL,
e o Vem Pra Rua.Atuantes durante o processo de impeachment da Presidente
cassada Dilma Rousseff, eles não participaram das manifestações pro-Bolsonaro
de maio passado, marcadas, como as de ontem, por ataques ao Supremo e ao
Congresso. O Nas Ruas, criado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), também
teve participação ativa na organização das manifestações de ontem.
No
Rio de Janeiro, a manifestação chegou a ocupar cerca de seis quadras
da avenida Atlântica, em Copacabana. O ato teve o Hino Nacional , e palavras de
ordem como "O STF é uma vergonha", "Rodrigo Maia se acha Primeiro Ministro", e "Fora PT e a
velha política".
Em Porto Alegre (RS) a
manifestação foi realizada no centro citadino, apesar da chuva e do frio
de dezesseis graus. Foram realizadas
igualmente manifesta- ções em capitais como Belo Horizonte (MG), Recife
(PE), Goiânia (GO) e Curitiba (PR),e cidades do interior
paulista, como Campinas e Sorocaba.
( Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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