As
declarações de ontem do presidente Donald Trump de "que trabalha em um
acordo de livre-comércio com o Brasil" levaram ontem o Secretário de Comércio
Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo a afirmar que o governo vai atuar para firmar um
tratado mais "ambicioso e abrangente" possível.
A ideia seria buscar um acordo que inclua a retirada de tarifas e a
criação de cotas de importação com menos tributos. Por sua vez, em visita ao Brasil, o
Secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, confirmou o interesse
em um tratado comercial, mas afirmou que há riscos de que compromissos
assumidos pelo Mercosul com a União Europeia, em junho, impeçam um acordo mais
amplo.
Mas segundo se adianta, não é só do lado europeu que se firmam compromissos.
Assim,com discussões mais adiantadas, um tratado para aumentar a aquisição pelos Estados
Unidos de açúcar e etanol brasileiros pode sair até outubro.
De resto, não é novidade que os Estados Unidos foram o principal destino
de exportações brasileiras de bens (US$ 28,7 bilhões em 2018), e de serviços
(US$ 16 bilhões, em 2017).
O intercâmbio com os Estados Unidos
é importante para as indústrias brasileiras, desde que sejam preservadas as
nossas indústrias básicas, e que as condições do comércio brasilo-americano
contribuam para um crescimento recíproco das atividades respectivas. Esse intercâmbio deve, portanto, ter sempre presente
o interesse nacional das duas Partes, e tal igualitarismo de princípio entre
tais parceiros não deve ser a causa de eventuais prejuízos para a Parte menos desenvolvida.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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