Walter
Delgatti Neto, um dos presos sob suspeita de invadir (e hackear) o celular de Sérgio Moro, atual ministro da
Justiça, e de outras autoridades da
República, além de mais lições, ministra
a de que há óbvia imprudência na guarda dos segredos da República.
Delgatti
Netto declarou a investigadores que deu acesso às mensagens capturadas
ilegalmente ao jornalista Glenn Greenwald,
do site The Intercept. Afirmou,
ainda, que conhece o jornalista. Delgatti
teve a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático autorizada pelo Juiz Wallisney Oliveira, da 10ª Vara
Federal de Brasília. Desde nove de junho, o site tem divulgado conversas
trocadas entre Moro e procuradores da Lava-Jato. A defesa do jornalista disse
que "não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas".
Além de Delgatti, outro preso pela PF na terça, Gustavo Santos,
confirmou à polícia que teve acesso a
mensagens de autoridades. Também estão presos Suellen Oliveira e Danilo
Marques.
Apreensões
feitas pela PF nos endereços dos quatro suspeitos revelaram que mais de mil
números de telefones foram hackeados. As vítimas incluem integrantes da cúpula dos Três Poderes e
jornalistas.
O ministro Moro comentou o caso nas redes sociais. Sem citar nomes, ele
afirmou que "pessoas com antecedentes criminais" são a "fonte
de confiança daqueles que divulgaram supostas mensagens obtidas por crime".
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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