Às
vezes, os democratas deveriam ser mais caridosos e agradecer, penhorados, o que
as grosserias e os impropérios racistas desse presidente republicano lhes venham
trazer e coloquem seja na sua soleira, seja até mesmo ao alcance das próprias
mãos, e dessarte, comovidos, dizer-lhe de
coração os many, many thanks que
a truculência, o racismo e a congênita estupidez, esses últimos atributos em
geral de racistas empedernidos que se julgam o bastante espertos para escapar
do castigo e da retribution que este
senhor, o rei dos phonies busca sem cessar nas suas andanças pela Casa
Branca.
Vejam, senhores passageiros, a última dádiva de Trump, este autêntico
racista, dada a Madam Speaker Nancy
Pelosi, logrando afinal vencer
as divisões entre moderados e exaltados. Uma personalidade como a de Trump, com
o seu evidente racismo, acabou por unir a bancada democrata. A batalha pode ser
generosa para a oposição, na medida em que forneça - como ocorreu - a ocasião
para transformar-se em demonstração de unidade para a representação
democrata. Lograr vencer as próprias dissensões, tão usuais quando um partido
de oposição logra arrebatar os postos de chefia da Câmara e, sobretudo, formar
uma união de todos os opositores, juntando a planície e a montanha, se a imagem
da Assembleia Nacional Francesa possa ser uma luz a ser seguida e abraçada,
máxime nesses instantes em que as
verdades se consolidam, e nos parlamentos radicais e moderados se sintam ligados por posições
comuns contra o inimigo que também lhes é
comum.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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