O
Departamento de Estado aprovou ontem
venda para Taiwan no montante de US$ 2,2 bilhões em armas,
informa o Pentágono. A China reagiu, pedindo a Washington que anule de
imediato o projeto. Tal decisão representa nova escalada na tensão entre os
dois países, que estão em uma verdadeira guerra comercial, bem como em lados
opostos também em crises mundiais, como
a do Irã.
A venda a Taiwan deve incluir sobretudo 150 tanques Abrams M1A2T e 250
mísseis terra-ar Stinger, foi
devidamente comunicada ao Congresso, que tem trinta dias para rejeitá-la. A
tendência é de que os parlamentares democratas e republicanos aprovem a
medida.
O projeto servirá para modernizar o arsenal de Taiwan e não deverá
afetar o equilíbrio básico das forças militares na região, sublinhou a Agência de Cooperação para a
Segurança e Defesa (DSCA), órgão do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Além disso, apoiaria a política externa e de segurança nacional dos EUA,
ajudando a melhorar a segurança e a capacidade defensiva de Taiwan.
Entretanto, para Beijing, a medida viola seriamente o princípio de uma
só China. O país considera Taiwan uma província rebelde desde o fim
da guerra civil em 1949, quando os nacionalistas de Chiang Kai-shek fugiram
para Taipei, depois de terem sido derrotados pelas forças de Mao
Zedong.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário