Em mudança de atitude, o governo ucraniano
mandou apreender ontem, 25 de julho, um petroleiro russo no porto de Izmail,
por envolvimento em incidente no passado novembro com três embarcações
ucranianas.
Naquela ocasião, a Rússia apreendera os navios ucranianos nas águas que separam a Ucrânia e a Crimeia, território ucraniano que fora anexado por ordem de gospodin Putin, em 2014 (esse foi o "castigo" ministrado por Vladimir Putin ao Povo da Ucrânia, por escorraçar Yanukovich do poder ).
A reação do Kremlin se devera à queda desse presidente ucraniano pró-Russia, Viktor Yanukovich, provocada pelo citado movimento popular, saído da Praça Maidan, em Kiev.
Yanukovich favorecia a aliança com a Rússia, e não que a Ucrânia se associasse à União Europeia. A revolução da Praça Maidan, no centro da capital ucraniana tinha sido contra a política do corrupto Yanukovych, aliado de Putin, que se opunha à associação com a União Europeia, como o fizeram tantos outros países que buscaram afastar-se do jugo do Kremlin.
Ao final, Viktor Yanukovych teve de abandonar o solar presidencial às carreiras, diante do vencedor levante do povo ucraniano. Em desabalada fuga, Yanukovych se refugiou em terra russa.
Agora, uma nova crise se pressagia entre a Federação Russa e o governo de Volodymyr Zelenski, o novel presidente da Ucrânia. A chancelaria russa alertou que
"haverá consequências" caso cidadãos russos fiquem sob custódia das autoridades da nova Ucrânia.
(Fonte: O Estado de S. Paulo )
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