O Povo brasileiro não deve perder a atenção no que
tange à Operação Lava-Jato. Não hesito em dizer que grande parte do êxito
passado da luta contra a corrupção, se deve à
Lava-Jato, que inculca confiança e orgulho na Sociedade brasileira, em
todos os seus níveis.
Por isso, em todas as manifestações
existentes contra o precedente corrupto governo de Dilma Rousseff, e mesmo
agora, em que a luta contra a corrupção está apenas no começo, é importante
preservar e defender a Lava-Jato, essa operação policial que abriu as vistas do
povo brasileiro, que a porfia contra os corruptos e a malta dos aproveitadores, está apenas no começo, eis que permanece muito vivo o espírito
de reação de um certo grupo de parlamentares que busca acreditar na possibilidade
de vencer essa disposição do Povo brasileiro através de reiterada insistência, do suposto prevalente cinismo
e do decorrente cansaço.
Dentro desse quadro, correu o boato de que a Operação
Lava-Jato passe por um período de desmanche.
Precisamos estar sobretudo atentos
contra tais rumores de que a
equipe de investigações da Lava-Jato venha sofrendo pressões internas ou
externas pela eventual substituição "desse ou daquele" membro da
Lava-Jato.
Nesse contexto, durante a coletiva de
imprensa sobre a operação de ontem, o coordenador das investigações em
Curitiba, delegado Igor Romário de Paula, afirmou que a equipe de investigação
não sofreu qualquer pressão interna ou externa pela substituição "desse ou
daquele" membro da Lava-Jato.
No fim de semana, três delegados saíram da investigação, dois
definitivamente. Durante a coletiva de imprensa sobre a operação de ontem, o
Delegado-Coordenador Igor leu uma nota - assinada pela direção geral da Polícia
Federal - esclarecendo as substituições dos delegados Eduardo Mauat da Silva e
Duílio Mocelin Cardoso. O terceiro que saíu, temporariamente, foi Luciano Flores, delegado que participou da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Flores
vai atuar na equipe de segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro.
Para os três lugares em tela,
foram chamados Rodrigo Sanfurgo,
ex-chefe da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros, de São Paulo;
Luciano Menin, que já integrou a
equipe da Lava-Jato, e Roberto Biazolli, que trabalhou no Departamento de
Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da
Justiça (DRCI). A nota pede que "a sociedade se tranquilize".
"Tenham certeza de que a Operação Lava-Jato não sofrerá qualquer prejuízo em seus trabalhos investigativos e operacionais", informou a nota
divulgada pela corporação.
NB. Estaremos atentos sobre a destinação ulterior do Delegado Luciano Flores, eis que a equipe de segurança da Olimpíada tem pela frente um projeto decerto importante, mas com prazo curto de terminação.
( Fonte: O Globo )
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