domingo, 10 de julho de 2016

Colcha de Retalhos D 29

                             
        
  As garotas do volley     


           Ao contrário da nossa decadência no futebol - que continua (desde quando o Brasil fica atrás do Equador, em sexto lugar nas eliminatórias de uma cada vez mais distante Copa do Mundo) - o volei continua a nos dar alegrias, como agora no Grand Prix, em que as nossas garotas levantaram mais um título, e no tie break, contra os Estados Unidos, depois de perderem o primeiro set.
            Com isso mostraram não só que estão preparadas para disputar o ouro olímpico, mas também que tem raça e técnica, cousa que muita vez falta em nosso futebol dos tempos presentes. Como a recente Eurocopa - que hoje se decide entre Portugal e França - o time da Alemanha é sempre competitivo, mas não é aquele bicho papão que o jogo em Belo Horizonte nos fez crer...


E por falar em futebol...


          Del Nero e a turma de São Paulo deveria ser afastada da seleção. Depois de nos vermos livre do medíocre Dunga, temos que pensar grande e confiar a seleção para gente que nos mereça  confiança. O próprio Tite - que é um bom técnico - terá engolido em seco, estar em estrutura que depende do senhor Del Nero.
           O Brasil precisa de gente acima de qualquer suspeita, e é incrível que se persista a entregar o nosso time a gente como Del Nero, que era o segundo  de José Maria Marin (hoje preso nos Estados Unidos)
           O fato de Del Nero não poder viajar, além de criar uma série de problemas, é inaceitável, pois tal indica que ele teme ser objeto de mandado de extradição, emitido pela attorney general dos Estados Unidos, Loretta Young..
            O futebol brasileiro tem que passar  por uma reestruturação completa no campo dos chamados paredros. Temos que refazer o trabalho de Paulo de Carvalho, quando o nosso futebol começou a grande caminhada com o título na Suécia de 1958. Chega de incapazes e de corruptos.   


E as Olimpíadas estão aí...


               Apesar dos inúmeros profetas da desgraça - e como o cordão dos puxa-sacos, eles também aumentam sempre mais - vamos torcer para que o Rio de Janeiro tenha uma boa olimpíada, se possível sem vexames.
                A experiência passada em grandes certamens nos dá alguma segurança que, apesar dos profetas de desgraças - e esses não faltam - o Rio de Janeiro poderá dar uma boa, quem sabe, ótima impressão. Apesar de ter estragado a Baía da Guanabara - a sua despoluição representaria uma magna herança da olimpíada, e, malgrado o mau-caratismo dos que prometeram, ela teria sido possível e exequivel - e a sua consequente limpeza, portanto, vá ainda demorar muito, quero crer que o Rio irá ganhar não só experiência, mas também infraestrutura com as inúmers obras que terá sido possível realizar (extensão do metrô até a Barra, vila olímpica, novos estádios (velódromo, nova piscina olímpica, estádios para as diversas disputas atléticas).



( Fontes:  O Globo, Folha de S. Paulo )

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