quinta-feira, 28 de julho de 2016
Correio da Pré-Olimpíada
Do Prefeito e da Austrália
A preparação das Olimpíadas deixa a desejar. É o mínimo que se pode dizer diante das confusões arrumadas pelo Senhor Eduardo Paes.
Quem faz o mais, deve também cuidar do menos. Nada acontece por acaso em termos de obras e o caminho a seguir. Nada pode ser deixado por conta da fortuna. Esquecer os procedimentos habituais, delegar para as pessoas erradas, e acreditar em milagres é um comportamento que não se deve imitar, pois tende a acabar sempre mal.
Vamos torcer para que a experiência torne as pessoas mais sensatas.
Não é sinal de mediocridade desconfiar da Fortuna. Dada a impossibilidade de cuidar de tudo sozinho, um bom sinal de liderança é cercar-se de gente capaz e confiável.
Que o episódio sirva de lição. Tenho, no entanto, as minhas dúvidas, dada a natureza do personagem e os óbvios efeitos da húbris.
Exploração de Visitantes Estrangeiros
É indispensável evitar que se torne costumeira a prática de explorar os visitantes da Olimpíada.
Esse traço cínico de caráter que pensa aproveitar-se do desconhecimento dos visitantes para explorá-los de forma revoltante - seja em táxis, seja em hotéis ou restaurantes - precisa ser punido de forma a que esse comportamento não se torne uma segunda natureza.
O carioca no passado sempre se distinguiu pela simpatia e a hospitalidade, nessa última compreendida uma ajuda honesta ao forasteiro que nos visita. Tratá-lo mal já é traço que não se coaduna com o Rio de Janeiro. Que dizer então de explorar pelo seu desconhecimento das práticas e preços do lugar alguém que aqui vem para render-nos a grande homenagem de confiar na terra e nos seus habitantes?
Cadeia para quem for apanhado explorando vilmente um turista olímpico !
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