Embora conhecido colunista haja empregado essa
dicotomia como válida alternativa, só mesmo alguém fora do tempo se animaria a
colocar como opção utilizável a seleção por um
dos termos acima.
Na presente situação, a alternativa será
motivo para risos, dada a total falta na atualidade de quaisquer condições para
que alguém preenchendo a segunda opção surja como candidato.
Existem pessoas probas na Câmara, como Jarbas Vasconcelos, que é do PMDB. Não
excluo que se possam encontrar outros varões que venham a encaixar-se nessa categoria. Mas, só para testar essa possibilidade, não se divisa no horizonte
político até o momento que venha algum
parlamentar a levantar tal candidatura.
E como vão as coisas, surpreender-me-ia
muito que isto acontecesse, ainda que de forma simbólica. eis que, mesmo sem
maiores perspectivas de vencer ao Centrão, tal constituiria desenvolvimento a
ser saudado com satisfação.
Significaria, pelo menos, que o
conteúdo ético continua a ser valorizado, até mesmo em Câmara com as características da presente.
Dentro das possibilidades do atual
mundo político, pode-se pedir ao
Presidente Temer que desconheça outras
realidades que o chamado "acordão" político ?
Para Merval Pereira, parece improvável a opção, mas para ele "o
resultado da eleição para a presidência da
Câmara será uma boa medida de como vão as coisas. A vitória de um candidato ligado a Cunha aprofundará a
crise. Ganhando um nome desligado do centrão, o Governo Temer pode ter nova
configuração. Somente a cassação do mandato de Eduardo Cunha para que seja
julgado por seus crimes sem a proteção do foro privilegiado, será resposta
apropriada da Câmara aos anseios da sociedade. "
Nessas condições, para o colunista
político de O Globo "o governo Temer
poderá então começar, aproveitando a chance que recebeu, sob uma nova
perspectiva histórica."
( Fonte: Merval Pereira, de O Globo )
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