Como indica a Folha,
a escolha de Pedro Parente, ex-Ministro da Casa Civil de FHC, se insere na
estratégia do Presidente Temer de escolher nomes de peso para postos-chave do
seu Governo, como o de Henrique Meirelles (Fazenda), Maria Sílvia Bastos
Marques (BNDES) e Ilan Goldfajn (Banco Central).
Em outra boa sinalização, Parente
declarou, em entrevista coletiva, que
não haverá indicações políticas na Petrobrás, por orientação do próprio
Presidente Temer. Como observou o novo Presidente da Petrobrás (isso)"vai
facilitar muito a vida do Conselho de Administração e a minha vida, porque se
esse fosse o caso, o que não será, certamente, elas não seriam aceitas".
O engenheiro Parente substitui Aldemir
Bendine, que sucedeu Graça Foster, no início de 2015. A sua principal missão é
a de reanimar a estatal que ostenta dívida de R$ 450 bilhões, afundada no escândalo descoberto pela Lava-Jato,
Na verdade, a Petrobrás pode ser
tomada como símbolo das Administrações petistas de Lula e Dilma. Através do Petrolão, sangraram a maior empresa
nacional de forma indescritível, na cupidez de seus diretores e da inação de
Graça Foster, além do anterior, Sergio Gabrielli tristemente notabilizado pela
transação (se se pode empregar tal palavra) da Enferrujadinha, a notória, caindo aos pedaços refinaria de
Pasadena, que foi decerto adquirida não por suas qualidades - que não as tinha
- mas pelas supostas oportunidades que
ofereceu àqueles que mais pareciam aves de rapina do que pessoas interessadas
em desenvolver a nossa grande empresa.
( Fonte: Folha
de S. Paulo )
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