Destituído o titular da Pasta da
Alimentação
A Assembléia Nacional,
onde a Oposição tem maioria, determinou o afastamento do Ministro da
Alimentação, Rodolfo Marco Torres. O
ato foi motivado pela geral falta de alimentos na Venezuela, que é consequência
da inflação e da má-distribuição de gêneros essenciais.
Os protestos contra o desgoverno
chavista e a anarquia presidida por Nicolás Maduro estão criando o caos em
várias áreas, sob as causas mais diversas. Cortes de luz que ultrapassavam 24
horas de duração equivalem à perda de grande parte de alimentos perecíveis
armazenados.
A cínica ineficiência dos órgãos de
administração chavista chega a culpar os protestos a um "alegado plano de
desestabilização", quando o que existe realmente é o colapso do Estado,
seja pela corrupção, seja pela inépcia.
Daí, se sucedem atos contra
entrepostos e lojas comerciais, que chegam ao saqueio. O Governador de Zulia, Arias Cárdenas chegou
a declarar que "grupos de extrema
direita financiam estes atos (de saqueio)".
A destituição de Francisco Maduro
Já começou, por outro lado, a coleta de assinaturas de
eleitores para destituir da presidência da república o Presidente Francisco
Maduro.
Como se sabe, a Constituição venezuelana
contempla, sob determinadas condições, o exercício do "recall", que é um instituto
constitucional de origem estadunidense, e que foi usado por duas vezes sem
êxito contra o Presidente Hugo Chávez.
A situação dramática da crise
venezuelana e o manifesto desgoverno de Francisco Maduro tendem a criar situação
bastante favorável para a revogação do mandato do presidente Maduro.
O
Legado das Olimpíadas
Há demasiada demagogia em relação à concessão de
vantagens para o operário brasileiro, mas as estatísticas mostram que existe
muita verbosidade nessa atuação e pouca eficácia.
Parece-me bastante embaraçoso
para as autoridades responsáveis que para as obras da Rio-2016, vale dizer a Olimpíada, estão já contabilizadas onze
mortes de operários.
Essas perdas ocorreram entre
janeiro de 2013 e março de 2016. Quais
as causas principais desse número de acidentes fatais?
Dentre as mais prováveis, está
a pressa em cumprir com o calendário, assumindo por vezes riscos inadmissiveis
para a segurança dos trabalhadores.
Note-se, por outro lado que a
superintendência encarregada realizou 260 ações de fiscalização nas obras
relacionadas com os Jogos Olímpicos, o que resultou em 1.670 autos de infração
e 38 interdições.
Procurada, a Concessionária
Rio - Barra, responsável pelo metrô, informou que mantém "rigorosos procedimentos de
segurança", e que em todos os canteiros dispõe de técnicos de segurança
acompanhando os trabalhos.
( Fontes:Estado de S. Paulo, O Globo,
Folha de S. Paulo)
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