Peço licença aos meus dezoito leitores para tomar certa
liberdade que tem a ver mais com o continente do que com o conteúdo, embora se
trate de coisas que dependem entre si.
Faz algum tempo que comecei o blog, e a primeira crônica data de 14 de
junho de 2008. Dessa maneira, ele estará igualmente completando oito anos no
próximo mês.
Quando escrevi a crônica Os Cachorros de Atenas tomei por assunto
o grande número de vira-latas que vagam pelas ruas daquela cidade, alguns
carentes, como aquele de que mencionei a tentativa de estabelecer laço menos
passageiro do que a eventual relação amistosa entre caminhante humano e a canina criatura.
Lá, os cães de rua são de porte
médio, em geral bem alimentados, e não costumam ser agressivos, embora por
vezes, quando em matilha e próximo da Acrópole, possam ser perigosos.
Quando estive em posto nessa
cidade, disseram-me que a prefeitura tomara nas Olimpíadas de 2004 a precaução
de vacinar a todos esses animais rueiros, para evitar problemas com turistas…
Em termos de problema que
afetaram o Brasil, só me recordo da estranhíssima interrupção - que decerto
custou ao nosso compatriota Vanderlei Cordeiro de Lima a medalha de ouro - por
um ainda mais estranho padre de indeterminada religião, que se pôs à frente do
brasileiro, logrando estorvá-lo por mais de precioso minuto e lhe quebrando - o que talvez foi
determinante - a concentração. Por isso,
ele iria ganhar, ao invés do ouro, o cobre do terceiro lugar. Nunca se
esclareceu, que eu saiba, tal ocorrência, mas que terá havido maracutaia da grossa restam poucas
dúvidas...
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