Mais examine esse assunto, mais leia os artigos em The
New York Times, e mais me convenço que estamos diante de red herring, um desvio deliberado, que acrescenta pouco às questões
afrontadas pela candidata democrata, e que mais serve para ataques
burocráticos, e ulteriores pretextos para incomodar a primeira mulher que está
muito próxima de tornar-se the first Madam President of the United States.
Dir-se-ía que o atraso experimentado
pelo gênero feminino em concorrer para entrar na Casa Branca, não como parte de
uma comitiva, para não dizer como cônjuge de um presidente, ainda tenha que ser
purgado em superar obstáculos irrelevantes como o presente.
Os leitores se surpreenderão se me
encontrarem a concordar com challenger
de Hillary Clinton - quem seria senão o temível Bernie Sanders? - mas creio
pertinente recordar a observação do Senador por Vermont, que disse, em um dos
tranqüilos, quase soporíferos debates do ano passado, que ele não aguentava mais menções ao servidor privado de e-mails da pré-candidata
Hillary - e, por primeira vez, me vejo forçado a concordar com a
pertinência da observação do pré-candidato democrata.
E a despeito de tal constatação,
volta-e-meia a questão reponta de novo, o que, a meu modesto parecer, tende a
indicar duas coisas: a falta de assunto de seus críticos, que não se conformam
com a não-obediência por Hillary da injunção burocrática, mesmo se tivermos
presente que outros secretários de estado também recorreram a esse meio de
comunicação...
( Fonte: The New York Times )
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