Corte em comissionados
Segundo anunciou o
Ministro Romero Jucá, do Planejamento, o
Governo federal pretende diminuir em quatro mil postos os cargos comissionados.
Nesse sentido, os Ministros são orientados a preencher no máximo 75% das vagas nas pastas
respectivas.
De acordo com a informação do Ministro,
tal corresponderá a uma diminuição de quatro mil postos, o que seria o dobro de
o que governo Dilma havia anunciado e não cumprira.
Acrescentou o Ministro que se tal não
resolve a questão do gasto público e a meta do déficit, trata-se de
posicionamento que o Governo deve tomar como exemplo para a sociedade.
Por outro lado, nas palavras do
Ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, o Governo já admite que o pagamento da
folha pode ficar comprometido se não
houver redução de gastos públicos ainde neste ano de 2016.
Maranhão, figura decorativa ?
Diante das pressões para que renuncie, o deputado
Waldir Maranhão (PP-MA), de acordo com aliados, concordou em fazer "uma gestão compartilhada"
da Casa.
Criticada pelos que são contra a
sua permanência no cargo, na prática a solução de compromisso implica em que
fique "como rainha da Inglaterra", pois mantém o cargo, mas não
comandará as sessões de votação.
Segundo asseguram os seus
próximos, ele não será simplesmente decorativo, eis que participará 'ativamente
de tudo'. E completam: "talvez na
primeira semana não presida as sessões, mas depois vai conduzir também."
Segundo Pedido de Abertura de Inquérito
contra Aécio
Consoante declarou o Ministro Teori Zacascki, do
Supremo Tribunal Federal, o segundo pedido de abertura de inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves
(PSDB/MG) não tem relação com a Lava-Jato.
Como a ação anterior, esta
igualmente será remanejada para o Ministro Gilmar Mendes, de acordo com
solicitação do Ministro Teori.
Este segundo pedido de inquério igualmente atinge o Prefeito do
Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assim como o Deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP).
Delatores denunciam ex-Governador Sérgio Cabral
O instituto da delação premiada vem representando um
instrumento muito útil para a promotoria do Ministério Público. Desta feita,
foi o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio
Cabral (PMDB) que foi acusado por dois ex-executivos da Andrade Gutierrez, em depoimento a
procuradores da Lava-Jato, de haver cobrado propina nas obras do Maracanã, do
Comperj, do Arco Metropolitano, do Conjunto de Favelas de Manguinhos e até de
contratos para os quais não havia dinheiro do estado.
Nos respectivos depoimentos, Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto
Primo disseram que Cabral teria recebido
R$ 300 mil mensais, entre 2010 e 2011, referentes a 5% do contrato de reforma do Maracanã para a Copa
do Mundo.
Os delatores ainda afirmaram que a Andrade pagou
outros R$ 350mil por mês, sem informar a duração do pagamento, após pedido do
ex-governador, em 2011, como um adiantamento.
O percentual cobrado pelo
ex-governador era de 5% dos valores dos contratos, segundo os
ex-executivos. As delações incluem
também o ex-Secretário de Governo do Estado, Wilson Carlos, o dono da
Construtora Delta, Fernando Cavendish, e Carlos
Miranda, apontado como operador de Cabral nas obras do Maracanã. Segundo os depoimentos, o acerto dos
pagamentos era feito com Wilson Carlos, que falaria em nome de
Cabral.
Segundo os delatores, os
vencedores já estariam definidos antes mesmo da licitação. Orçada inicialmente em R$ 600 milhões, a obra custou R$ 1.266 bilhão. O montante percebido por Cabral seria de
cerca de R$ 60 milhões.
( Fonte: O Globo )
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