terça-feira, 17 de maio de 2016

Colcha de Retalhos D 21

                              
  Corte em comissionados

        Segundo anunciou o Ministro Romero Jucá, do Planejamento,  o Governo federal pretende diminuir em quatro mil postos os cargos comissionados. Nesse sentido, os Ministros são orientados a preencher  no máximo 75% das vagas nas pastas respectivas.
        De acordo com a informação do Ministro, tal corresponderá a uma diminuição de quatro mil postos, o que seria o dobro de o que governo Dilma havia anunciado e não cumprira.
        Acrescentou o Ministro que se tal não resolve a questão do gasto público e a meta do déficit, trata-se de posicionamento que o Governo deve tomar como exemplo para a sociedade.
         Por outro lado, nas palavras do Ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, o Governo já admite que o pagamento da folha pode ficar comprometido  se não houver redução de gastos públicos ainde neste ano de 2016.


Maranhão, figura decorativa ?


            Diante das pressões para que renuncie, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de acordo com aliados, concordou  em fazer "uma gestão compartilhada" da Casa.
            Criticada pelos que são contra a sua permanência no cargo, na prática a solução de compromisso implica em que fique "como rainha da Inglaterra", pois mantém o cargo, mas não comandará as sessões de votação.
              Segundo asseguram os seus próximos, ele não será simplesmente decorativo, eis que participará 'ativamente de tudo'. E completam: "talvez  na primeira semana não presida as sessões, mas depois vai conduzir também."


Segundo Pedido de Abertura de Inquérito contra Aécio


           Consoante declarou o Ministro Teori Zacascki, do Supremo Tribunal Federal, o segundo pedido de abertura  de inquérito contra  o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB/MG) não tem relação com a Lava-Jato.
            Como a ação anterior, esta igualmente será remanejada para o Ministro Gilmar Mendes, de acordo com solicitação do Ministro Teori. 
             Este segundo pedido  de inquério igualmente atinge o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assim como o Deputado  Carlos Sampaio (PSDB/SP).


Delatores denunciam  ex-Governador Sérgio Cabral   


              O instituto da delação premiada vem representando um instrumento muito útil para a promotoria do Ministério Público. Desta feita, foi o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) que foi acusado por dois ex-executivos da Andrade Gutierrez, em depoimento a procuradores da Lava-Jato, de haver cobrado propina nas obras do Maracanã, do Comperj, do Arco Metropolitano, do Conjunto de Favelas de Manguinhos e até de contratos para os quais não havia dinheiro do estado.
               Nos respectivos depoimentos, Rogério Nora de Sá e Clóvis  Peixoto Primo disseram que Cabral teria recebido  R$ 300 mil mensais, entre 2010 e 2011, referentes a 5%  do contrato de reforma do Maracanã para a Copa do Mundo.
                Os delatores ainda afirmaram que a Andrade pagou outros R$ 350mil por mês, sem informar a duração do pagamento, após pedido do ex-governador, em 2011, como um adiantamento.
                 O percentual cobrado pelo ex-governador era de 5% dos valores dos contratos, segundo os ex-executivos.  As delações incluem também o ex-Secretário de Governo do Estado, Wilson Carlos, o dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish,  e Carlos Miranda, apontado como operador de Cabral nas obras do Maracanã.  Segundo os depoimentos, o acerto dos pagamentos era  feito com Wilson Carlos, que falaria em nome de Cabral.
                   Segundo os delatores, os vencedores já estariam definidos antes mesmo da licitação.  Orçada inicialmente em R$ 600 milhões, a obra custou R$ 1.266 bilhão. O montante percebido por Cabral seria de cerca  de R$ 60 milhões.



( Fonte:  O  Globo )

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