Novo governo no Canadá
O Primeiro Ministro do Canadá passou a ser Justin Trudeau, quarenta e sete anos
depois da eleição de seu pai, Pierre
Elliott Trudeau, para o mesmo cargo.
Stephen Halpern, o líder conservador,
sofreu fragorosa derrota. A política de Halpern e, em especial, o seu modo
autoritário provocava forte reação no povo canadense. Das 159 cadeiras que tinham
antes da eleição, os conservadores passaram a ter 99. Por sua vez, Justin Trudeu e os liberais passaram a ter 184 representantes (o Parlamento
canadense tem 338 membros). O Partido
Liberal, por conseguinte, obteve a maioria absoluta na assembleia canadense.
Carismático com
o pai, Justin Trudeau fez uma bem-sucedida campanha, vencendo a tática do medo
a que recorreu o conservador Halpern.
Agora tem pela
frente o desafio de afirmar-se na política canadense com um desempenho que o
coloque em boa posição no que tange a comparações com a figura paterna.
Ahmed Mohamed visita Casa Branca
O estudante
americano Ahmed Mohamed ganhara atenção
na mídia por despertar suspeitas na sua escola, a ponto de ter as mãos
algemadas. Bastara um biip para provocar a histeria nesse colégio, sendo
inclusive a polícia convocada para investigar o misterioso relógio.
Por enquanto,
além de colher o apoio do Presidente Obama e uma tournée pelo mundo muçulmano
que incluíu a Turquia (visita ao Primeiro Ministro) e o próprio Sudão, Mohamed tem fruído de status de verdadeira celebridade. A sua visita ao Presidente al-Bashir - o pai de Ahmed concorreu por duas vezes à presidência do Sudão e hoje está radicado nos Estados Unidos - não deixou de ser criticada, eis que o presidente sudanês
tem rogatória do Tribunal Penal Internacional, mas até o presente, com a
cumplicidade de diversos governo africanos tem logrado escapar.
Ahmed acaba de
participar de evento científico na Casa Branca, quando encontrou-se rapidamente
com o Presidente e ganhou um abraço.
O isolamento de Israel em meio ao histerismo racista
A estúpida
morte do pobre imigrante eritreu Mulu Habtom Zerhom, confundido pela turba fora
de controle como suposto cúmplice em um ataque mortal na estação central de
ônibus em Beersheba, no sul de Israel, acentua tanto o histerismo racista de
multidão em busca de responsáveis pelos ataques de palestinos, quanto a falta
de firme orientação governamental para estabelecer maior policiamento, e o
consequente maior controle de grupos mais radicais. O governo de Bibi Netanyahu já terá sentido o
perigo na tática do nós contra eles, mudando inclusive o discurso.
"Ninguém vai exercer a lei com as próprias mãos" declarou o premier.
Condenando o
assassínio de Zerhom, a ONG Human Rights
Watch descreveu-o como "uma consequência trágica, mas previsível de clima em que alguns políticos
israelenses incentivam os cidadãos a fazerem justiça com as próprias
mãos". invés de brincar com o fogo
em uma tática nós contra eles, deveria de medidas de contenção nos ataques, e
não transformar os embates em uma continuação de um suposto enfrentamento de
árabes e judeus.
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