quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Brasil 3 x 1 Venezuela
O jogo com a Venezuela começou bem, com um gol de William, aos 36 segundos do primeiro tempo, logo dando pista segura para quem seria, e de longe, o melhor jogador em campo, com uma classe por enquanto não vista na mesma equipe.
Também gostei da substituição do goleiro, porque Jefferson falhara nos dois gols do Chile. Com o desconto do desbragado uso da palavra algoz (cada seleção tem o algoz que merece), o nosso team voltou a inspirar confiança, nâo fosse por escassos minutos de nervosismo com o tento inesperado da Venezuela. Alisson deu mais segurança ao time, embora a zaga ainda nos faz saudosos da dupla Thiago Silva e David Luiz. E Dunga não deveria ficar com ciuminho de bons capitães em campo (como Thiago Silva). Afinal, todos sabemos que ele Dunga foi um bom capitão, mas devia deixar que agora também aparecem outros bons, porque isso não vai desmerecer-lhe a fama, e o nosso time agradeceria.
Por enquanto, e de longe, William é o único craque da seleção, com atuação quase para não botar defeito. Esbanjou, mesmo, classe, e façamos votos para que não venha a mascarar-se em partidas futuras.
O que precisa ser ajustado é a defesa na área, vulnerável às cabeçadas de um esquadrão medíocre como o venezuelano. O Brasil carece de maior firmeza no jogo aéreo, como de novo mostraria ontem, em alguns vacilos na área.
Alguns jogadores, como Oscar, estão fora de forma.
O juiz uruguaio Dario Ubriaco deixou correr o jogo violento da Venezuela, além de não ter visto por causa talvez de embaçadas lentes diante dos hermanos, dois pênalties claros: William segurado pelos cabelos! (no primeiro tempo) e Lucas Lima sofrendo outro escancarado, no segundo tempo.
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