Muito se compara a situação do
governo petista de Dilma Rousseff
com o seu ilustre predecessor na batalha contra o Impeachment, o governo de Fernando
Collor.
O que os
apoiadores do regime do PT e de sua incompetente delegada Dilma – posto que
indicada pelo grande Chefe de todos os chefes, Lula da Silva, em jogada que acreditava de enorme esperteza –
parecem não levar em conta as poucas
semelhanças que a atual Administração tem com relação ao seu igualmente
incompetente Fernando Collor.
Porque ao
contrário de o que pretendem inculcar-nos a mídia, tanto a favorável, quanto a
envergonhada mas também com suas fraquezas pelo esquerdismo do petismo, essas
duas criaturas, primo aquela que o empurrão dos caras pintadas quase bastou
para mandar chispando ao bulevar do crepúsculo, e secondo o monstro de PT
& Cia., com o seu comovente aparelhamento não só em todos os
ministérios, mas também na Justiça, a começar pelo bravo T.S.E., além de todos os afluentes e grandes rios da Administração
Federal, sob os olhos atentos do grande maestro e capo de tutti i capi, o preclaro quartanista Lula da Silva, não obstante os seus crescentes e compreensíveis
ataques de nervos, dada a pressão da Justiça e a ação implacável do grande juiz
Sérgio Moro. Vale dizer que
este homem honesto, sério e competente saíu de repente do anonimato, ao ensejo
da magna operação da P.F. e do M.P.F. que se denomina Lava-Jato,
e que está, passo a passo, com segura
calma na própria exação, cuidando de limpar as cavalariças de Áugeas, que, ao
cabo de tantos anos na aparência favoráveis, tem surgido na administração
federal e autárquica, dadas as anteriores disposições do Grande Chefe em tirar
o leite de todos os estábulos, estatais e similares, na sua aplicação, ainda
que ignara, da previdente máxima de Lord Acton, - essas duas criaturas,
a primeva e elementar, e a segunda (ou terceira, se o Mensalão deva ser
computado como passo intermediário), em que os grandes chefes dessa organização
político-criminosa partiram afinal, sob o aplauso de poucos cognoscenti – mas nunca egoistas no vezo
de abrigar mais cúmplices – para a
implantação do Brasil-petista, vale dizer, a exploração sistemática de
Pindorama pelo PT e seus bravos
organismos filiados.
Estamos a
meio na campanha de livrar a Nação brasileira da choldra petista, tanto os
chefes, a quem a cadeia espera, quanto os bagrinhos, que se espadanam com as
sobras do festim.
Entristece-nos, nessa festa democrática das passeatas em prol do
afastamento de Dilma Rousseff, essa incompetente que nos trouxe de volta a inflação, fez de conta que nada sabia
da exploração da grande empresa criada por Getúlio Vargas com objetivos bem diversos de servir de alavanca do Partido
dos Trabalhadores, e de seu grande Chefe, que ora se retorce nas suas várias moradas,
à espera do braço longo e caprichoso da Justiça que tarda mas acaba sempre,
para desdita dos indigitados, e júbilo da Nação, por bater na porta certa, em
nome de Celso Daniel e de tantos outros que ficaram pelo caminho da boa
e honesta administração dos bens públicos, que ao Brasil e a ninguém mais
pertencem.
Outra coisa
que nos desagrada é imprensa que se
fantasia com as cores do povo, mas parece torcer pelo outro lado. Provoca espécie
que seja ambígua nas próprias estampadas manchetes que precederam o grande
evento, e diante da realidade não se peje em aplicar-lhe moldes estreitos, mais
preparados para os próprios envergonhados escopos, do que o generoso e nobre
fim de aceitar a verdade, não como eles gostariam que fosse, mas na sua
realidade nua, que reflete do Povão a alegria e o empenho em demonstrar o que
pensa, e não o que outrem enche a boca para propalar, como se a sua verdade,
que aos próprios interesses semelha servir, fosse a real, quando não passa de
tentativa canhestra de camuflar grande e sonora rejeição.
Afinal, qual
o intuito do jornalão na véspera estampar que “Dilma encara atos em situação
menos frágil”e no dia seguinte ensaiar meio envergonhado recuo, ao publicar
em primeira página “Protestos mantêm
pressão sobre Dilma; São Paulo reúne 135 mil”.
Não me venham dizer que o
jornalão recua e admite a pressão, se ele se apressa em agarrar-se ao Datafolha,
empresa caseira, e não à Polícia Militar
que estimou não em 135 mil mas em 350 mil na Avenida Paulista !
Não
camuflemos a verdade! E tampouco esqueçamos que os atos de protesto, inda que
pacíficos, se estenderam a todo o Brasil, inclusive o Nordeste da Bolsa Família, forçando a inclusão de
cidades que não estavam previstas aderir ao movimento.
Não é hora
de tapar sol com peneira, nem, à maneira de repórteres, demasiado próximos aos
gabinetes do Planalto, e ainda os temendo, enquanto vivos estiverem, que cuidam
de vestir com roupas apertadas os protestos, pensando mais em proteção para
enquanto durem, do que em prestar a homenagem devida sim à verdade, e não ao
poder, que acreditam ainda temível, por mais que o caruncho da grande recusa
nacional lhe mine a resistência.
( Fontes: Canal 40, O
Globo, Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário