O PGR
Rodrigo Janot considerou um 'absurdo' que se lhe atribuam os vazamentos
relativos aos inquéritos concernentes ao PMDB.
Por sua vez, o Ministro Gilmar Mendes estranha que existam 50 inquéritos secretos e só onze deles sejam objeto de
denúncia.
Nesse contexto, no entanto, o
Ministro do STF nega que fará juízo de valor acerca de possível lentidão do Procurador
Geral da República.
Antes, o Ministro do Supremo considerara
uma brincadeira os vazamentos que
atingiram o ex-Presidente José Sarney e os Senadores Renan Calheiros e Romero
Jucá, todos do PMDB.
A investigação em apreço sugere que o
presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-Presidente José Sarney e o Senador
Romero Jucá terão atuado para impedir a delação do ex-presidente da Transpetro,
Sérgio Machado.
Na versão apresentada pela Folha, para
o procurador-geral Rodrigo Janot há indícios de que o grupo em tela tentaria
influenciar o Judiciário e produzir documentos para maquiar desvios na gestão
de Machado.
O delator, ex-presidente da
Transpetro, Sérgio Machado, que gravou diálogos com os três peemedebistas,
disse ter repassado para eles R$ 70 milhões do petrolão.
Por sua vez, o pedido de prisão do
presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente José Sarney e do
Senador Romero Jucá, todos do PMDB, e acusados de tentarem atrapalhar a
Lava-Jato, provocou forte reação de sua parte e dos partidos.
A decisão está nas mãos do Ministro
do STF, Teori Zavascki, e como é de praxe, não há prazo estabelecido para que o
Ministro competente a faça conhecer.
Dada a quebra do sigilo na matéria, é de presumir-se que tal decisão não
deva tardar muito. Atendida de resto a relevância da questão, tampouco semelha provável que a decisão em
tela venha a ser monocrática (isto é, tomada de forma individual pelo
Ministro).
(Fontes: O
Globo, Folha de S. Paulo)
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