segunda-feira, 26 de junho de 2017

Campanha contra o EI perto do fim?

                              

        A campanha dos EUA contra o exército islâmico se aproxima do fim? Como se depreende dos despachos dessa guerra, ela se aproxima do final, eis que perduram sob domínio do califa Abu Bakr al-Baghdadi apenas três centros urbanos cercados pelas tropas aliadas, Raqqa e Mayadeen na Síria, e Mossul  no Iraque.  
         A luta fica mais árdua pela resistência desesperada das guarnições, nesses antigos centros urbanos, que são objeto de bombardeios incessantes. Aumentam por conseguinte os túneis e abrigos anti-aereos, dentro do fanatismo dos soldados, que preferem morrer a entregar-se.

         A tática das tropas aliadas e, notadamente, dos Estados Unidos levou a uma campanha de operações orientadas por informações colhidas das mais diversas fontes. É uma guerra de comandos, que, pela maior mobilidade e flexibilidade, se servem de helicópteros Black Hawk e Ospreys V-22, que partem de bases no Iraque, e seguindo informes confidenciais colhidos das mais diversas fontes, alvejam os membros das equipes que atuam junto ao califa Abu Bakr e outros altos comissários de uma hierarquia em processo de aniquilação.
           Este foi o caso de Uzbeki, natural do Tajikistão, que era próximo do chefe do ISIS al-Baghdadi.  O escopo da missão era por isso apanhar vivo  Uzbeki, que saíra de Mayadeen, cidade no sudeste da Síria, que é um enclave do ISIS, e estava regressando para Raqqa, quando foi emboscado pelos comandos.  Uzbeki, no entanto, não foi apanhado vivo, pois ele tentou resistir à captura e, por isso, foi abatido.
          O material que esses elementos trazem consigo (celulares, anotações, laptops) pode ser, por vezes, de grande utilidade para os grupos de operações especiais.

           A campanha contra o exército islâmico não deverá ser breve. E, sob a crescente pressão colocada sobre os centros de Mosul e Raqqa, aumenta o número de elementos do E.I. que buscam refugiar-se no vale do rio Eufrates. Tudo isso tende a indicar que as chamadas operações de limpeza territorial se tornarão mais amiudados, dado o número de militantes do ISIS que tentam formar outros núcleos de resistência.



( Fonte:  The New York Times )

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