sexta-feira, 27 de maio de 2016

Blog 3333

                                                

               Peço  licença aos meus dezoito leitores para tomar certa liberdade que tem a ver mais com o continente do que com o conteúdo, embora se trate de coisas que dependem entre si.
               Faz algum tempo que comecei o blog, e a primeira crônica data de 14 de junho de 2008. Dessa maneira, ele estará igualmente completando oito anos no próximo mês.
               Quando escrevi a crônica Os Cachorros de Atenas tomei por assunto o grande número de vira-latas que vagam pelas ruas daquela cidade, alguns carentes, como aquele de que mencionei a tentativa de estabelecer laço menos passageiro do que a eventual relação amistosa entre  caminhante humano e a canina criatura.
                Lá, os cães de rua são de porte médio, em geral bem alimentados, e não costumam ser agressivos, embora por vezes, quando em matilha e próximo da Acrópole, possam ser perigosos.
                Quando estive em posto nessa cidade, disseram-me que a prefeitura tomara nas Olimpíadas de 2004 a precaução de vacinar a todos esses animais rueiros, para evitar problemas com turistas…

                Em termos de problema que afetaram o Brasil, só me recordo da estranhíssima interrupção - que decerto custou ao nosso compatriota Vanderlei Cordeiro de Lima a medalha de ouro - por um ainda mais estranho padre de indeterminada religião, que se pôs à frente do brasileiro, logrando estorvá-lo por mais de precioso minuto  e lhe quebrando - o que talvez foi determinante - a concentração.  Por isso, ele iria ganhar, ao invés do ouro, o cobre do terceiro lugar. Nunca se esclareceu, que eu saiba, tal ocorrência, mas que terá havido maracutaia da grossa restam poucas dúvidas... 

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