México na berlinda?
Enrique Peña Nieto determinou aos
Consulados mexicanos nos Estados Unidos que reforcem a defesa dos imigrantes.
Eles são candidatos a bodes expiatórios na ofensiva de Donald J. Trump, agora no Poder, para
'apressar' os respectivos processos de expulsão.
Encontro com Trump?
O presidente Peña Nieto considera agora
se deve cancelar encontro previsto com Donald Trump. Em visita relâmpago do candidato republicano
ao México, o primeiro round com o
presidente do México teria sido inconcluso.
O muro como símbolo
O famoso muro entre México e Estados
Unidos começaria a ser levantado prontamente. Segundo o presente morador da
Casa Branca, quem pagará a conta seria o México.
Como os seus incontáveis 'antepassados'
através da história (e põe eme minúsculo nisso porque sempre vem com a
decadência de quem o levanta), Trump promete dar pronto início ao que parece
ser a sua obra-símbolo em termos de pan-americanismo.
É difícil dizer por quanto tempo este
muro vai durar, mas como os seus inúmeros antecessores na História, com a
própria irrelevância, que na verdade marcará apenas fase de maior intensidade
na sua penetração pelo temido grupo nacional a que o soberano da vez intenta
barrar o caminho...
Como terminará?
Sugere-se a Mr Trump que visite os
maiores antecessores desta magna tentativa, que, em geral, assinala
período de decadência do Império da vez supostamente ameaçado.
Assim, seriam oportunas excursões ao
norte da Europa, para eventuais buscas nos enterrados bastiões que separavam o
decadente Império Romano do Ocidente dos temíveis bárbaros. Estes escolheram
duas rotas: a entrada clandestina nas vizinhanças, em que breve metrópole e
periferia se confundiriam, ou as invasões de décadas mais tarde, quando os
truques da fraqueza já eram dispensáveis.
Outras muralhas, como, por exemplo,
as do Império Chinês contra os bárbaros do Norte, hoje merecem a visita apenas
pelas magníficas ruínas, pois nada mais separam.
Palpites de Curto Prazo
A ofensiva demagógica de Donald
Trump, agora na Casa Branca, continuará.
Se levá-la a termo, quem perderá não são apenas os Estados Unidos, mas
também os mexicanos.
No entanto, se tem algum peso a
investida contra a suposta parte mais fraca no entrevero, não se deve esquecer, à luz da Senhora dos Tempos, quem
a perderá ao cabo, são los Estados
Unidos, eis que só a demagogia pode ser tão cega que não distingue a
atração econômica e de prestação de serviços, que a presença de tantos
mexicanos ao Norte do Rio Grande faz pressupor.
( Fonte:
A Study of History, de Arnold Toynbee)
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