No caso, os dois
aspectos se entrelaçam, e será difícil determinar qual predomina. Se o momento
tem fundas conotações jurídicas - e a atuação da Presidente Cármen Lúcia pode
reforçar o apetite dos leguleios - quem ousaria determinar que este predomina
sobre o político, que, em verdade, por ora, parece por ele condicionado ?
Outro
comentário da Folha, este de Bernardo
Mello Franco, parece preferir uma solução bem ao gosto brasileiro. Com o
suposto risco que corria o acordo da Odebrecht com o Ministério Público, a sua
homologação pela Ministra Cármen Lúcia teria evitado o pior.
Assim, na
interpretação do jornalista, a presidente frustrou a operação-abafa, mas evitou
contrariar mais interesses e manteve os papéis em sigilo.
Mas não será
acaso um segredo brasileiro, como
transpira da própria nota da Folha? Como
se vê pela nota de Mello Franco, muito já deve haver transpirado, com a menção
dos candidatos favoritos para vencer as eleições na Câmara e no Senado, com os
nomes de "Botafogo" (Rodrigo Maia) e "Indio" (Eunício
Oliveira)
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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