A 'nova' política de Trump
As ditas prisões secretas, ou rendition, serão, segundo consta, reativadas, alegadamente para a obtenção mais rápida de confissões, 'agilizadas' pela cooperação de países amigos - que, por enquanto, é melhor não especificar.
Inovações nos Interrogatórios
Com os republicanos de volta ao poder, de novo waterboarding deixa de ser 'tortura'. Assim, simulação de afogamento passa a ser apenas enhanced interrogation (interrogatório ativado), eis que segundo essa turminha não convencida pelos relatórios do tempo de Obama, tal exercício é apenas outro método de interrogatório, talvez super-ativado, mas que nada, nadinha mesmo, tem a ver com a violência da tortura...
Não sei se nos sinistros quadros encarregados de convencer legisladores do caráter ameno do waterboarding estão presentes aqueles que quase persuadiram senadora democrata de que a simulação de afogamento em verdade nada, nadinha mesmo, tinha a ver com a tortura. E não é que o dito a terá convencido ainda que por pouco tempo?
O mais triste, no entanto, é a repetição desses processos. Para convencer alguém de que waterboarding não é tortura, não se recomenda praticar tal método super-ativado em quem quer que seja.
A demonização do adversário
A quem ela engana? Talvez ao próprio público americano, a quem fornece um 'alibi' para apoiar a perseguição de quem é culpado de não acreditar na demonização do adversário. Se fica mais cômodo combatê-lo, o problema estará no enrijecimento das posições respectivas e da dificuldade consequente de um acerto entre elas,
( Fonte : The New York Times et al. )
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
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