quarta-feira, 4 de julho de 2018

Estrebucha a ditadura sandinista


                       
         Pelo menos dez pessoas ficaram feridas neste fim de semana quando os sólitos desconhecidos dispararam contra marcha de manifestantes que exigiam a deposição  do  presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
            Esse grave incidente ocorreu em propriedade particular, invadida pela súcia paramilitar de Ortega.
            Não se detém o levante que a máfia sandinista há meses intenta abafar.
             Mais esse tiroteio ocorreu quando um grupo de manifestantes - que participava da "Marcha das Flores", que clama pela pronta renúncia do ditador Daniel Ortega - tentara entrar na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua - em apoio aos estudantes que lá se acham entrincheirados.
              Justiça é o que clama o Povo nicaraguense. Ilustrando a bárbara violência do regime sandinista, os demonstrantes populares exigem justiça pela morte de vinte crianças, nos últimos sessenta dias, em meio à brutal repressão  pelo governo Ortega.
                Nesses dois meses se registram mais de 220 vítimas fatais.
                Entre os casos que mais chocaram a população, está o de um bebê de cinco meses que foi queimado vivo em incêndio criminoso na própria residência familiar. E ainda no campo infantil, o caso de um menino baleado na cabeça em rua de Manágua. Em ambos as ocorrências, as famílias enlutadas apontam como autoras as forças da ditadura de Daniel Ortega.
                 Perguntado acerca dos motivos que o levavam a arriscar a vida, assim se expressa estudante de quinze anos, com o rosto coberto por máscara: "Estou aqui porque quero ver livre a minha Nicarágua". E acrescentou: "Doi que jovens como eu tenham morrido, mas devemos continuar lutando para derrubar o ditador."
                  O movimento revolucionário se espraia por toda a Nicarágua. Em outras cidades, como León, no norte, e Masaya, no sul, que são os centros urbanos segundo e terceiro em importância na terra nicaraguense, também foram realizadas marchas da "Aliança Cívica pela Justiça e Democracia", a qual reúne a sociedade civil.  Em um formato já tristemente costumeiro, grupelhos de gente encapuzada e fortemente armada - cães de fila do ditador Ortega - tentaram insuflar o pânico durante as ditas manifestações pacíficas.
                   É o embate do Povo nicaraguense, cansado e revoltado por causa da podre ditadura dos Ortega.  Nesse contexto, a "Marcha das Flores"  foi a primeira na capital Manágua desde trinta de maio,
                     Então, nessa data, outra manifestação, em solidariedade às mães de jovens mortos nos protestos, foi atacada por policiais e paramilitares, a soldo da súcia dos Ortega. Dezoito mortos jaziam no chão, ao cabo de mais esse choque, dos que defendem a liberdade contra o bando criminoso que busca, a despeito da manifesta vontade da Nação, enojada pela corrupção e desmandos da quadrilha dos Ortega.
                      O dobre do Sandinismo pode ser ouvido e sentido em cada esquina da Nicarágua.
                  O Povo nicaraguense está cansado diante da insolência e da crueldade dos sequazes do sandinismo, que, como todos os rótulos carcomidos pela exploração da respectiva gente pacífica e laboriosa, já farta da avidez da camarilha sandinista, não mais se detém diante da intimidação e dos sangrentos atos de um governo podre, que se recusa contra toda a evidência da geral condenação pela gente da Nicarágua,  a acatar tal veredito e partir em paz.
                        Só os cegos  pela ambição podem pensar que resta ao bando sandinista alguma esperança em prevalecer.
                      Pela força de vontade e da própria resistência do Povo da Nicarágua, a despeito de todos os crimes da canalha sandinista, estão contados os dias do infame regime que buscou escravizar a boa gente nicaraguense.
                      Já se entrevê um futuro melhor, cujas estacas hão de aniquilar as criminosas ameaças  dessa maldita governança, enquanto desaba a infame quadrilha dos Ortega.

( Fonte:  O  Globo ).

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