quarta-feira, 4 de julho de 2018

Cresce o isolamento de Trump


                        
        As marchas se sucedem nos Estados Unidos e aumenta o repúdio à  Administração Trump. Note-se que se fala de repúdio e não de simples contestação ao ruinoso governo de Donald Trump.
          É de assinalar-se que o protesto em Washington começa em frente à Casa Branca, como se se desejasse apontar a causa do mal que aflige o país. Pois a infame sugestão de Jeff Sessions, Secretário de Justiça de Trump, não germinou no ar, mas no ambiente palúdico dessa Administração, que parece fremir de prazer quando tem oportunidade de fazer o mal, como ao ensejo da infame ideia de separar as famílias, sem deter-se instante sequer em sopesar o sofrimento que causaria à  genitora,  mas, sobretudo, a uma criança, separá-la da própria mãe, como no caso do menino brasileiro, de que me ocupei em blog recente.  
          E qual o motivo de tantas monumentais passeatas, da difusão dos protestos, e da indignação popular?
           Separar adrede o filho da genitora não é um ato gratuito, porque gera demasiada angústia, profundo recalque, e a insegurança extrema de quem se vê em ambiente hostil, rodeado por seres estranhos, que semelham regozijar-se com a angústia da criança.
           A Trump, viria essa estranha dádiva de uma figura inventada por Obama - a quem faltara o bom senso ao nomear, ele um democrata negro, a um posto de relevância como o de diretor do FBI, a James B. Comey, ainda por cima republicano, que iria deleitar-se em lançar armadilhas para a candidata Hillary Clinton, até o infame ponto na vigésima quinta hora de atiçar no incauto eleitor a suspeita de atroz deslize de parte da democrata, ao mandar pressuroso ao Congresso mensagem de possível trapaça de Hillary - e logo na ocasião dos chamados eleitores antecipados - que poderia encontrar-se no computador do marido afastado de Huma Abedin, a competente secretária da candidata democrata. Nada, por certo, foi dito ou escrito quanto a possível infração. Mas anunciar ao mundo ao abrir-se o período dos eleitores apressados sem nada dizer, mas deixando tantalizante pairar a dúvida que algo contra Hillary pudesse ser afinal encontrado?
            Qui se ne frega (quem acaso se importa) dizem os meus amigos italianos, quando ocorre um caso similar a esse ? No entanto, a má-fé dessa figura malévola de James Comey cuidaria de levantar a suspicácia do eleitor: quem sabe não aconteceria agora o escândalo do soez truque por fim  descoberto em tricky Hillary?
             Que me perdoe o leitor se retorno a essa caverna em que germinaram os males que acabaram com as esperanças da maioria do Povo americano - pois, também neste caso Hillary, a candidata perdedora, a quem Trump queria ver na cadeia (imaginem gente, logo ele que tem tantas no seu rastro...) venceu (como Albert V. Gore) no cômputo do sufrágio popular, e é derrotada pela vagante abstração do século XVIII. E só para terminar essa historieta com final ruim, o ignorante D.Trump, nervoso diante da possível derrota, chega a dizer que os sufrágios a mais de Hillary tinham vindo de eleitores ilegais, que atravessaram a fronteira para votar na democrata...
             Bem-feito para a América - como diz a gente da terra - se se apega a um procedimento obsoleto, inventado na época das carruagens, para um país continental como os Estados Unidos da América...

(Fonte: memórias de uma noite de apuração, trazidas para insones espectadores pela CNN)  

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