quinta-feira, 12 de julho de 2018

A violenta repressão de Ortega


                    
        Os protestos contra a ditadura de Ortega começaram em 18 de abril. A violência sandinista na tentativa de repressão do Povo nicaraguense já chega a 264 mortes, o que expressa o furor sanguinário do ditador Daniel Ortega, empenhado em sufocar o levante democrático.
         Ainda segundo a CIDH (Comissão interamericana de Direitos Humanos) desde o início da brutal repressão pelo governo Ortega às manifestações de protesto, cerca de 1,8 mil pessoas ficaram feridas nos  protestos.
      Ontem, dia onze de julho, o secretário-executivo  da CIDH, Paulo Abrão, apresentou informe sobre a situação nicaraguense ao Conselho permanente da Organização dos Estados Americanos.
            A revolta popular e os protestos começaram contra as malogradas reformas da previdência  e daí passaram  a movimento pela  renúncia do ditador Ortega, depois de onze anos no mando, fundado em acusações de abuso de poder e de corrupção.
              Não obstante as tropelias que sofreu, a Igreja Católica nicaraguense decidiu ontem continuar como mediadora do diálogo entre governo e oposição. Com efeito, a Igreja Católica sofreu agressão de parte de grupos governistas e paramilitares.  Com efeito, na 2ª feira, grupos invadiram  de forma violenta a Basílica de San Sebastián, em Diriamba, onde eclesiásticos haviam chegado para apoiar manifestantes que se tinham entrincheirado no domingo para se proteger da violenta repressão das forças pró-governo.

( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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