quarta-feira, 25 de julho de 2018

Caso Marielle


                                           

           Talvez,  agora seja para valer.  Depois de bater em muitas portas, a delegacia de homicídios investiga a relação entre dois milicianos presos   ontem, 24 de julho, com o assassínio de Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em catorze de março, no Estácio (centro do Rio de Janeiro).

             A polícia civil prendeu o ex-PM  Alan de Morais Nogueira, o Cachorro Louco, que estaria no carro com os assassinos da vereadora Marielle e de seu motorista, Anderson.   Nogueira é suspeito de integrar a quadrilha do miliciano Orlando Oliveira de Araujo, o Orlando de Curicica. Preso desde outubro de 2017, ele vai responder  pelos homicídios de Guapimirim e com mandante da morte de Marielle.

               Alan de Morais Nogueira, ex-PM, apelidado de Cachorro Louco, estaria no carro clonado com os assassinos de Marielle. No entanto, ele está preso por ser acusado de dois assassínios em Guapimirim.

              Já Thiago Bruno Mendonça, é acusado de matar assessor informal do vereador Marcello Siciliano (PHS) e permanece preso desde 29 de maio p.p. Foi ele quem teria clonado o carro  empregado na liquidação da vereadora Marielle Franco.

                 Como o jornal O Globo revelou em maio último, a testemunha-chave (o delator) disse em depoimento à polícia, ter ouvido conversa de Orlando de Curicica com o vereador Marcello Siciliano (PHS) num restaurante no Recreio, em junho de 2017 (já referido anteriormente). Na conversa, Siciliano teria dito e bem alto: "Tem que ver  a situação de Marielle. A mulher está me atrapalhando."   Mais tarde, ele teria completado, olhando para o ex-PM, Alan de Morais Nogueira (Cachorro Louco): 'Precisamos resolver isso logo."

                  A testemunha-chave disse ainda que Alan estaria com outras três pessoas no Cobalt, do qual partiram os tiros que mataram Marielle e Anderson.  O vereador Siciliano nega participação no crime, assim com Orlando  de Curicica (Orlando Oliveira de Araújo). Este último também nega. Assinale-se que a vítimas do duplo homicídio em Guapimirim são o PM José Ricardo da Silva (5º PM), e o ex-PM Rodrigo Severo Gonçalves. Os dois também faziam parte do bando de Orlando de Curicica, e foram as vítimas na que já tinha sido alvitrada como típica "queima de arquivo".
                   
( Fonte:  O  Globo )

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