quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Colcha de Retalhos E 33

                              

Quadrilhão do PT
 

        Diante do aparente fiasco da denúncia derivada da delação de Joesley Batista, no apagar das luzes do mandato do Procurador-Geral Rodrigo Janot,  contra Michel Temer,  se segue outra, desta vez contra os ex-presi- dentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, motivada por formação de organi-zação criminosa para desviar dinheiro da Petrobrás e de outros órgão da Administração.
            O inquérito envolve alguns dos principais nomes do PT: ex-ministros Palocci, Guido Mantega, Paulo Bernardo e a esposa, senadora Gleisi Hoffmann.  Lula é apontado pelo Procurador-Geral como chefe e "grande idealizador" da organização criminosa, e defende que ele seja con- denado  a pena maior  que a dos outros. Segundo a denúncia, o 'esquema' causou prejuízos de R$ 29 bilhões a Petrobrás.
            A defesa de Lula afirma que é "perseguição" a ele.
             Os advogados de Palocci informaram que o petista vai colaborar no  processo.


Corrupção e propina para a Rio-2016


              A Lava-Jato avançou sobre os Jogos Olímpicos  Rio -2016. Foram identificadas transações financeiras que indicam pelo menos um voto favorável ao Rio de Janeiro, para a escolha da Sede da Olimpíada em 2016.
             Em parceria entre autoridades brasileiras e francesas, o empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho - conhecido como Rei Arthur -pagou, a mando do então governador Sérgio Cabral US$ 2 milhões ao filho de um dirigente com direito a voto na eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI).  O dinheiro, supostamente oriundo de desvios de contratos do Estado, entrou na conta de Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, três dias antes da votação.
             Mandado de prisão foi expedido contra Soares, mas ele está foragido. A sócia de Soares, Eliane Pereira Cavalcante, foi presa ontem no Rio.
              Por sua vez, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, que também esteve à frente do Comitê Rio 2016, organizador dos Jogos, foi intimado a depor  na Superintendência da Polícia Federal.
              O  Juiz Marcelo Bretas determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão em bens dos investigados.
              A corrupção, como se vê, também esteve presente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.


( Fonte:  O  Globo

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