segunda-feira, 22 de junho de 2015

Brasil x Venezuela


                                         

           O impossível acontece.  Se não fosse a atitude de técnico de time pequeno de Dunga,  o Brasil teria ganho  a partida com mais tranquilidade. No segundo tempo, ganhando por dois a zero,  o técnico resolveu proteger mais o resultado.

            De forma incrível, na fase final, substituíu atacantes e colocou jogadores de defesa.  De repente, o Brasil tinha quatro zagueiros, dois laterais e dois volantes ! Sobravam dois atacantes e o goleiro...

            Em situação antes jamais vista, a seleção pentacampeã do mundo, recua diante da Venezuela, que obviamente jogo, faz um gol (em bola mal espalmada por Jefferson) e parte para o abafa.

            Se ele Dunga houvesse deixado o Brasil com a sua escalação habitual, dada a maneira com que os dois gols haviam sido obtidos, o mais provável é que o time aumentaria o placar em um jogo que se vinha controlando a contento.

            O hiper-defensivismo animou os venezuelanos, e os seus ataques se foram tornando sempre mais perigosos. Depois do primeiro gol, o sufoco começou e a Venezuela perdeu pelo menos uma  outra boa oportunidade.

            De nossa parte, passamos a nos defender como se fôssemos time pequeno.

            Por sorte, escapamos. Se o técnico Dunga continuar, no entanto, com essa falta de confiança na própria seleção, as coisas se podem complicar. Afinal se Dunga mantiver a insegurança quanto à equipe,  os jogadores tenderão a ficar mais... inseguros.

            Passarão a atuar como timinho, e se Dunga não se libertar desta síndrome de técnico híper-cauteloso, acabará tendo sobejas razões para ver a própria insegurança confirmada no campo.

 

( Fonte: Rede Globo ) 

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