quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Trump convidado a depor na Câmara


                       
      O Comitê Judiciário da Câmara convidou ontem Donald Trump ou seus advogados a participarem de audiência no dia 4, que marcará a fase seguinte do inquérito de impeachment do Presidente. 
          "Escrevo para perguntar se você e seus advogados planejam comparecer à audiência", manifestou-se em carta o deputado  democrata Jerry Nadler, que preside a Comissão encarregada de elaborar as acusações. Trump tem até o dia 1º para responder se aceita.

          Depois de concluída a etapa no Comitê de Inteligência da Câmara, relativa a interrogatórios de diplomatas e funcionários da Casa Branca sobre as acusações contra Trump de abuso de poder ao pressionar a Ucrânia a anunciar investigação sobre o democrata Joe Biden, Nadler disse que a primeira audiência pública em seu Comitê começará a quatro de dezembro, às dez horas locais.
              O escopo é abordar "as bases históricas e constitucionais do impeachment"  e " se suas ações dão mérito para que a Câmara de Representantes exerça sua autoridade de elaborar o impeachment."

             Por sua vez, Ketanji Jackson, juíza de Corte de Apelações de Washington, determinou, na segunda-feira que os assessores de Trump atendessem às convocações do Congresso e comparecessem a depoimentos na investigação contra Trump, afirmando que "os presidentes não são reis".
                 Apesar de a decisão envolver especificamente o caso de Don McGahn, ex-conselheiro da Casa Branca, ela destacou que o princípio se aplica a todos os assessores presidenciais, atuais e anteriores.  A medida é outra vitória dos democratas na luta para fazer avançar no Congresso o impeachment de Trump, acusado de pressionar o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, a investigar Biden.
                    Em depoimento a portas fechadas, assessor do Conselho de Segurança Nacional confirmou que Gordon Sondland, embaixador dos EUA na U.E. disse que um pacote de ajuda militar para a Ucrânia não seria enviado até que o país se comprometesse a investigar Biden e o filho dele, Hunter, que atuou no Conselho da  Burisma, empresa Ucraniana de gás natural.

( Fonte: O Estado de S. Paulo  )

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