Dois
dias depois da renúncia de Evo Morales, a segunda vice do Senado, Jeanine Añez
se declarou "presidente da Bolívia", e falou em convocar eleições
"o mais cedo possível".
Congressistas do MAS, partido de Evo, boicotaram a sessão, e não houve votação para chancelar
a interinidade da legisladora de oposição. Añez se avocou a presidência depois
de todos os governis-tas na linha sucessória deixarem os cargos.
A
senadora disse "ter cumprido a Constituição, e o regimento do
Senado", mas,segundo consta, a sua interpretação é uma combinação
controversa das regras. Não obstante, segundo informa a Folha, o governo
Bolsonaro informou que reconheceu sua autoridade.
Mais cedo, o já ex-presidente Evo Morales chegou ao México (o presidente
Obrador lhe oferecera asilo). Segundo Evo, o México lhe salvou a vida. Por sua
vez, ao contrário de outros países vizinhos, o Brasil permitiu que a aeronave
com o ex-presidente sobrevoasse o próprio espaço aéreo.
Já o Exército boliviano - que não se manifestou sobre a
autodeclaração de Añez - tem controlado os distúrbios.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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