O
líder chinês Xi Jinping, em sua resposta aos "troubles" em Hong Kong, dá indicação bastante de que o
estamento chinês timbra em não entender o caráter da reação na antiga colônia
inglesa, preferindo ver como radicalização, o que em verdade não passa de
aspiração local de que as condições em que foi realizada a passagem da antiga
colônia britânica para a soberania da RPC sejam observadas, com o respeito à
condição democrática marcada pela cidadania da ilha.
Sem
embargo, é de certo necessário que haja entendimento nesse sentido entre as
Partes. Nesse contexto, a polícia de
Hong Kong ameaçou responder com munição real se manifestantes usarem armas
letais e cometerem outros atos de violência. Essa corporação divulgou a
dezessete do corrente nota pedindo aos manifestantes que parem de usar armas
letais para atacar policiais.
Tal comunicado foi expedido horas depois de agente ser ferido na perna
por flecha lançada por manifestante durante confrontos em área universitária na região de Kowloon,
que se tornou o principal lugar de protestos pró-democracia na ex-colônia de
Sua Majestade.
É de notar, outrossim, que a mobilização pró-democracia começara em
junho com a rejeição pela cidadania de projeto de lei que autorizaria extradições para a China continental, onde a
justiça é controlada pelo Partido Comunista.
A novel governadora Carrie Lam teve, a par disso, a inabilidade de
associar-se à citada iniciativa.
Mais tarde, em setembro, o texto
foi retirado, mas os manifestantes ampliaram as respec-tivas reivindicações -
que incluem o sufrágio universal para a escolha do chefe do Executivo de Hong
Kong.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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