Em sua primeira
manifestação sobre a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
reportando-se, sem referi-lo expressamente, ao conteúdo e à linguagem empregada
por Lula, o presidente Jair Bolsonaro chamou o petista de canalha sem citar-lhe o nome.
Mais tarde, ao deixar o Palácio da
Alvorada disse que não se deve "contemporizar
com um presidiário".
A par disso, em aparente
desagravo ao Ministro Sérgio Moro, Bolsonaro postou video em homenagem ao seu
ministro da Justiça - "que quando juiz da Lava Jato em 2018 condenou Lula
por corrupção".
Moro, por sua vez, lamentou a
decisão do Supremo Tribunal Federal que barrou prisões após a segunda
instância.
Em São Bernardo do Campo
(SP), berço do PT, o ex-presidente repetiu ataques ao ministro da Justiça e à
imprensa.
Dedicou ainda uma série de
críticas à política econômica de orientação liberal do governo, associando-a às
tensões sociais atualmente experimentadas pelo Chile.
Cercado por aliados durante
seu discurso, Lula vinculou Bolsonaro a milicianos que, no seu entender,
ameaçariam o país.
Nessa mesma linha, o
ex-presidente disse aceitar o resultado das eleições, mas que o presidente não
foi eleito a fim de governar para as milícias do Rio de Janeiro (sic).
"Estou de volta", anunciou.
( Fonte: Folha de S. Paulo, em sua primeira
página)
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