Amanhã, quarta-feira,
dia quatro de abril, deverá reunir-se o Supremo Tribunal Federal para decidir
sobre a concessão de habeas corpus
para o condenado ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cármen Lúcia, em outra manifestação, já
às vésperas do julgamento do habeas
corpus de Lula, encareceu ontem "serenidade para romper o quadro da
violência".
"Vivemos tempos de intolerância e
de intransigência contra pessoas e instituições. Por isso mesmo, este é um
tempo em que se há de pedir serenidade. Serenidade para que as diferenças
ideológicas não sejam fonte de desordem social. Serenidade para que as
diferenças ideológicas não sejam fonte de desordem social. Serenidade para se romper com o quadro de
violência. Violência não é justiça. Violência é vingança e incivilidade."
O pronunciamento da presidente do
Supremo vem também depois das hostilidades à caravana do ex-presidente Lula ao
Sul do País. Há também manifestações de
militares da reserva cobrando uma posição firme do STF em relação a Lula. Para
o general-de-exército (da reserva) Luiz Gonzaga Lessa, uma decisão contrária
poderá induzir violência entre brasileiros.
Ontem, dia dois de abril, pela manhã,
Cármen se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, para
tratar da segurança do julgamento de Lula. O encontro - que se realizou no
gabinete da presidente do STF - durou cerca de meia-hora.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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